PREVISÃO DO TEMPO

Chuva segue até quando no RS? Saiba o que esperar do tempo para os próximos dias

Estado já tem cidades com enchente. Volume de chuva esperado para dois meses foi registrado em 48 horas

Publicado em: 04/09/2023 18:33
Última atualização: 04/09/2023 18:51

A chuva incessante que atinge o Rio Grande do Sul neste início de mês e cujos impactos já deixam quatro mortos deve continuar até o fim desta segunda-feira (4). Na terça, a instabilidade dá trégua, mas não por muito tempo. A previsão da MetSul Meteorologia é que, ainda nesta semana, a chuvarada volte ao Estado.


Chuva causou alagamento nesta segunda-feira (4) em Novo Hamburgo Foto: Laura Rolim/GES-Especial

 Nos últimos dias, algumas cidades registraram em 48 horas volume equivalente a dois meses de chuva. Por conta disso, a MetSul chama atenção para risco de enchentes nos próximos dias, já que, mesmo com o tempo seco, os rios devem continuar subindo. 

Conforme boletim diário divulgado pela Sala de Situação da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), o status é de alerta para os próximos dias na região de cobertura do Grupo Sinos. A maior preocupação, segundo a Defesa Civil estadual, é com São Sebastião do Caí e Montenegro.

Com o que se prevê de chuva até o fim da semana e o restante de setembro, mês tradicionalmente chuvoso, os acumulados devem ser históricos, e há chance de novas cheias. A intensificação do fenômeno El Niño deve gerar "significativo impacto" para a população gaúcha, avisa a MetSul.

Nova chuvarada é prevista

A previsão para a terça-feira (5) é de sol entre nuvens no Estado. Após a trégua, conforme a MetSul, um segundo episódio de chuva volumosa é esperado para a quinta-feira (7), devendo se estender até sábado (9). Sul e oeste gaúchos devem ser a regiões mais atingidas, além da metade norte – a mais afetada atualmente.

Sala de Situação da Sema não descarta temporais isolados já na quarta-feira. Para o fim da semana, prevê eventual queda de granizo, rajadas de vento e elevados acumulados de chuva.

Há alerta para risco geológico alto a extremo. Com isso, podem ser esperados deslizamentos de terra em pontos da Metade Norte gaúcha e ainda queda de barreiras que podem afetar a trafegabilidade de diferentes rodovias da região.

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