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SÃO LEOPOLDO

Prefeitura busca agilizar solução para ponte do Arroio Kruze

Quase dois meses após a queda, problema causa transtornos no bairro Santo André

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Publicado em: 10/08/2023 às 07h:20 Última atualização: 18/10/2023 às 16h:15
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Os estragos causados pelo transbordamento do Arroio Kruze continuam gerando prejuízos para os moradores do bairro Santo André e arredores. Mesmo após quase dois meses, a passagem ainda está obstruída, levando as pessoas a aumentarem o seu tempo de trajeto, gastarem mais gasolina e até mesmo se colocarem em risco.

Ponte do Arroio Kruze que caiu durante o ciclone de 15 e 16 de junho (foto abaixo) segue obstruída (foto acima)



Ponte do Arroio Kruze que caiu durante o ciclone de 15 e 16 de junho (foto abaixo) segue obstruída (foto acima)

Foto: Amanda Krohn/Especial

A educadora física Paola Fernanda Linck, de 39 anos, mora no bairro Santo André há seis anos e costumava passar pela ponte ocasionalmente para levar seus filhos à escola.

“Antes eu costumava passar por ali para evitar o trânsito nas avenidas João Corrêa e Feitoria, que era mais intenso. Agora quem trabalha na Feitoria e na São Borja utiliza o mesmo acesso, então é perigoso, o pessoal no trânsito não respeita”, relata.

Devido ao desvio que ela precisa fazer para contornar a ponte, o deslocamento que era feito em oito minutos aumentou para 15. Com isso, os gastos com a gasolina também subiram.

“Antes eu abastecia em torno de R$ 50 reais por semana, agora aumentou para R$ 80 ou R$ 90, inclusive por causa da inflação”, explica Paola.

Desafios diários

Para o vendedor Augusto Moretto Filusteck, 25 anos, os desafios com o trajeto passaram a ser diários. Morador do bairro há 24 anos, ele trabalha em um comércio, que pertence ao irmão, Alexandre Moretto Filusteck, de 34 anos. Para não perder tempo no trânsito, o jovem parou de usar o carro e passou a se deslocar a pé, através de uma escadaria que está sendo utilizada como alternativa para os pedestres que passavam pela ponte.

“O único lugar disponível para caminhar está ruim de passar, não tem iluminação, é cheio de barro, me sujo todo para vir trabalhar e precisar atender o público”, reclama.

“Além disso, tem dias que é escuro e se chove, enche de água até em cima, aí não dá para passar nem pela escadaria”, completa. Augusto acrescenta ainda que, devido às chuvas, o chão da escadaria também cedeu.

“Ela já foi reformada uma vez, mas parece que só encaixaram, a maioria das pessoas reclama disso”, conta. “Quando a escada cedeu, a Prefeitura colocou apenas terra e barro por cima do concreto que tinha ali”, prossegue.

Prejuízos no comércio

Alexandre, dono do estabelecimento em que Augusto trabalha, afirma que está sendo prejudicado tanto como morador do bairro quanto como comerciante. Ele possui duas filiais na região. O empreendedor relata prejuízos causados pela perda de clientes.

Comércio local contabiliza prejuízos

Os estragos causados pelo transbordamento do Arroio Kruze continuam gerando prejuízos para os moradores do bairro Santo André e arredores. Mesmo após quase dois meses, a passagem ainda está obstruída, levando as pessoas a aumentarem o seu tempo de trajeto, gastarem mais gasolina e até mesmo se colocarem em risco.

Ponte do Arroio Kruze que caiu durante o ciclone de 15 e 16 de junho (foto abaixo) segue obstruída (foto acima)



Ponte do Arroio Kruze que caiu durante o ciclone de 15 e 16 de junho (foto abaixo) segue obstruída (foto acima)

Foto: Amanda Krohn/Especial

A educadora física Paola Fernanda Linck, de 39 anos, mora no bairro Santo André há seis anos e costumava passar pela ponte ocasionalmente para levar seus filhos à escola.

“Antes eu costumava passar por ali para evitar o trânsito nas avenidas João Corrêa e Feitoria, que era mais intenso. Agora quem trabalha na Feitoria e na São Borja utiliza o mesmo acesso, então é perigoso, o pessoal no trânsito não respeita”, relata.

Devido ao desvio que ela precisa fazer para contornar a ponte, o deslocamento que era feito em oito minutos aumentou para 15. Com isso, os gastos com a gasolina também subiram.

“Antes eu abastecia em torno de R$ 50 reais por semana, agora aumentou para R$ 80 ou R$ 90, inclusive por causa da inflação”, explica Paola.

Desafios diários

Para o vendedor Augusto Moretto Filusteck, 25 anos, os desafios com o trajeto passaram a ser diários. Morador do bairro há 24 anos, ele trabalha em um comércio, que pertence ao irmão, Alexandre Moretto Filusteck, de 34 anos. Para não perder tempo no trânsito, o jovem parou de usar o carro e passou a se deslocar a pé, através de uma escadaria que está sendo utilizada como alternativa para os pedestres que passavam pela ponte.

“O único lugar disponível para caminhar está ruim de passar, não tem iluminação, é cheio de barro, me sujo todo para vir trabalhar e precisar atender o público”, reclama.

“Além disso, tem dias que é escuro e se chove, enche de água até em cima, aí não dá para passar nem pela escadaria”, completa. Augusto acrescenta ainda que, devido às chuvas, o chão da escadaria também cedeu.

“Ela já foi reformada uma vez, mas parece que só encaixaram, a maioria das pessoas reclama disso”, conta. “Quando a escada cedeu, a Prefeitura colocou apenas terra e barro por cima do concreto que tinha ali”, prossegue.

Prejuízos no comércio

Alexandre, dono do estabelecimento em que Augusto trabalha, afirma que está sendo prejudicado tanto como morador do bairro quanto como comerciante. Ele possui duas filiais na região. O empreendedor relata prejuízos causados pela perda de clientes.

O que está sendo feito?

Os estragos causados pelo transbordamento do Arroio Kruze continuam gerando prejuízos para os moradores do bairro Santo André e arredores. Mesmo após quase dois meses, a passagem ainda está obstruída, levando as pessoas a aumentarem o seu tempo de trajeto, gastarem mais gasolina e até mesmo se colocarem em risco.

Ponte do Arroio Kruze que caiu durante o ciclone de 15 e 16 de junho (foto abaixo) segue obstruída (foto acima)



Ponte do Arroio Kruze que caiu durante o ciclone de 15 e 16 de junho (foto abaixo) segue obstruída (foto acima)

Foto: Amanda Krohn/Especial

A educadora física Paola Fernanda Linck, de 39 anos, mora no bairro Santo André há seis anos e costumava passar pela ponte ocasionalmente para levar seus filhos à escola.

“Antes eu costumava passar por ali para evitar o trânsito nas avenidas João Corrêa e Feitoria, que era mais intenso. Agora quem trabalha na Feitoria e na São Borja utiliza o mesmo acesso, então é perigoso, o pessoal no trânsito não respeita”, relata.

Devido ao desvio que ela precisa fazer para contornar a ponte, o deslocamento que era feito em oito minutos aumentou para 15. Com isso, os gastos com a gasolina também subiram.

“Antes eu abastecia em torno de R$ 50 reais por semana, agora aumentou para R$ 80 ou R$ 90, inclusive por causa da inflação”, explica Paola.

Desafios diários

Para o vendedor Augusto Moretto Filusteck, 25 anos, os desafios com o trajeto passaram a ser diários. Morador do bairro há 24 anos, ele trabalha em um comércio, que pertence ao irmão, Alexandre Moretto Filusteck, de 34 anos. Para não perder tempo no trânsito, o jovem parou de usar o carro e passou a se deslocar a pé, através de uma escadaria que está sendo utilizada como alternativa para os pedestres que passavam pela ponte.

“O único lugar disponível para caminhar está ruim de passar, não tem iluminação, é cheio de barro, me sujo todo para vir trabalhar e precisar atender o público”, reclama.

“Além disso, tem dias que é escuro e se chove, enche de água até em cima, aí não dá para passar nem pela escadaria”, completa. Augusto acrescenta ainda que, devido às chuvas, o chão da escadaria também cedeu.

“Ela já foi reformada uma vez, mas parece que só encaixaram, a maioria das pessoas reclama disso”, conta. “Quando a escada cedeu, a Prefeitura colocou apenas terra e barro por cima do concreto que tinha ali”, prossegue.

Prejuízos no comércio

Alexandre, dono do estabelecimento em que Augusto trabalha, afirma que está sendo prejudicado tanto como morador do bairro quanto como comerciante. Ele possui duas filiais na região. O empreendedor relata prejuízos causados pela perda de clientes.

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