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PREÇO DA GASOLINA: Como o conflito entre Hamas e Israel pode impactar no seu gasto com combustível
Presidente da Petrobras diz que vai tentar segurar os preços apesar da guerra
Última atualização: 09/10/2023 13:33
O conflito entre o grupo extremista islâmico Hamas e Israel deve ampliar a volatilidade sobre as cotações internacionais do petróleo, com risco de impacto no preço ao consumidor. A Petrobras diz que, por enquanto, tentará evitar mudança nos preços.
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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, comentou o assunto nesta segunda-feira (9). "É mais um evento de volatilidade sobre os preços", afirmou. "Vamos acompanhar, tentando mitigar a volatilidade para manter os preços estáveis", acrescentou Prates.
Ele destacou que vê, neste momento, um movimento mais especulativo, já que a região não é produtora de petróleo. A variação das cotações internacionais, diz, têm mais relação com a especulação sobre eventuais efeitos em outros países.
Na manhã desta segunda a cotação do petróleo tipo Brent, que referencia os preços no mercado internacional, subiu cerca de 4%. A cotação seguia abaixo dos US$ 90 por barril, patamar que já vinha flutuando nas últimas semanas.
O presidente da Petrobras não descarta eventuais aumentos ao consumidor nas próximas semanas caso as cotações permaneçam muito tempo em patamares elevados. "Se tiver que ter ajuste, a gente vai fazer ajuste", afirmou, lembrando que gasolina e diesel vivem hoje situações diferentes no mercado global.
Enquanto o mercado de gasolina convive com excesso de estoques e margens comprimidas, o diesel enfrenta cortes de produção, estoques em queda e margens elevadas.