Portão em Dança será embalado por trilhas de séries da Netflix

Embalada por trilhas sonoras de grandes sucessos da Netflix a 4ª edição do Portão em Dança será realizada nos dias 30 e 31 de agosto. A iniciativa, organizada pela prefeitura, ocorrerá no Centro de Eventos Antônio Dias, localizado na Rua 9 de Outubro, 190, Centro. Nos dois dias, a programação terá início às 19h30. O evento é aberto ao público em geral e o ingresso é um quilo de alimento não perecível, que será repassado à Secretaria de Assistência Social do município.

No palco, se apresentarão grupos de dança formados por estudantes da rede pública e particular de ensino e entidades privadas. De acordo com o regulamento, o evento tem caráter de mostra de trabalhos e processos e não é competitivo. Cada escola pode inscrever até duas coreografias. Nesta edição, foram inscritas 26 coreografias, de 20 grupos. Em cada dia, serão apresentadas 13 coreografias. O tempo máximo para cada apresentação no palco será de quatro minutos.

Ao todo, participarão do evento mais de 400 dançarinos e 40 professores. Todos ganharão medalhas. De acordo com o superintendente de Cultura, Desporto e Turismo da Prefeitura de Portão, Pedro Lippert Júnior, o Zuzu, a cada ano o evento reúne um número maior de participantes, se consolidando no calendário de atividades na cidade. “Viemos numa evolução bem legal, com as escolas se organizando ano a ano para o evento”, comenta.

Segundo Zuzu, a programação tem como objetivo estimular a dança na cidade e promover uma mostra de talentos. “Serve de estímulo para a cultura da dança e para a criatividade. É uma forma de inserir a dança naquelas escolas que ainda não têm o hábito e uma oportunidade para espaços que já desenvolvam mostrarem seus trabalhos”, pontua.

Empolgação

Dentre os participantes desta edição do evento estarão alunos do 3º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Edmundo Kern, do bairro Portão Velho. Da instituição de ensino, participarão 20 alunos, coordenados pela professora Patrícia Kuze. No palco, os pequenos apresentarão a coreografia da música "Firework " do filme Madagascar 3: os procurados.

“Os alunos estão super animados para a apresentação”, entrega a diretora Denise Ribas. Segundo ela, o projeto de dança ocorre na escola o ano todo nas turmas da Classe de Educação Infantil (CEI) até o 3º Ano. “Eles criam suas coreografias e se apresentam para nossa comunidade escolar. A música assim como a dança e arte transforma, abraça e inclui”, conta. Conforme ela, dentre os estudantes que se apresentarão no evento, estarão duas crianças autistas.

Outra escola que marcará presença no evento será a General Osório, do bairro Bom Jardim. O educandário levará 15 alunos para o evento. A música escolhida para a coreografia do grupo foi "All Star" do filme Shrek e a coordenação será da professora Daiane Dalbello.

“Sabemos que dançar estimula o desenvolvimento da coordenação motora, flexibilidade, postura, entre outros objetivos. Mas a oportunidade de participar de um evento como o Portão em Dança, vai muito além, pois existe uma interação social bem maior, trabalha os sentimentos, as emoções, a autoestima, a autoconfiança, proporcionando às nossas crianças e estudantes vivências e experiências que ficarão guardadas, são memórias que construiremos juntos”, opina a diretora Deise Hoff Britz.

Também na expectativa estão estudantes da Escola Vila São Jorge, no bairro São Jorge. Da instituição, participarão dois grupos. Um deles, formado por alunos do 5º ano que apresentarão a música "Canção Escolar" tema da série "Matilda: o musical". O segundo grupo é formado por alunas dos anos finais que apresentarão a música "Pepas", tema da série "Bem vindo ao Éden".

“A participação da nossa escola nas edições anteriores do evento propiciou a oferta de uma oficina semanal de dança para os alunos. Percebemos que a dança auxiliou os estudantes a desenvolverem a cooperação, autoestima, disciplina, musicalidade e coordenação motora”, conta a diretora Cínthia Dexheimer.

Conforme Cínthia, neste ano a apresentação da escola contará com a participação de um aluno surdo, das turmas de inclusão. “Tem sido um desafio, mas a professora de dança, juntamente com a da turma, buscaram estratégias para que ele acompanhasse o grupo. Através da vibração do som, estratégias visuais e cooperação do grupo, o aluno se sentiu acolhido e demonstra alegria e entusiasmo nas aulas”, diz.