TRÁFICO INTERNACIONAL

PF descobre que mulher usou documentos falsos para se passar por mãe de bebê e trazê-lo da África para o RS

Investigada buscou a criança de um ano em Guiné-Bissau e retornou ao Brasil em fevereiro deste ano

Publicado em: 31/07/2023 13:39
Última atualização: 22/08/2023 08:29

Um bebê de um ano foi trazido ilegalmente de Guiné-Bissau, na África, para o Rio Grande do Sul. O crime foi cometido por uma mulher, que foi indiciada pela Polícia Federal (PF) por tráfico internacional de pessoas, uso de documento falso, falsidade ideológica, injúria e também coação no curso do processo.


PF descobre que mulher usou documentos falsos para se passar por mãe de bebê e trazê-lo da África para o RS Foto: Polícia Federal

A investigação apontou que a suspeita viajou sozinha até o país africano em dezembro do ano passado e retornou ao Brasil em fevereiro deste ano, com a criança. Ao entrar no País, ela apresentou documentos falsificados, entre eles o passaporte dela e o do bebê.

Segundo a PF, o registro fraudulento da criança foi realizado ainda em Guiné-Bissau. No documento, constava o nome da investigada como mãe biológica. O pai seria, segundo o documento, um brasileiro.

Em dois meses de investigação, a Polícia solicitou perícias, como coleta de DNA, que constataram que os dois não eram os pais biológicos da criança. O homem colaborou com a investigação policial. Conforme a PF, ele também foi vítima da mulher.

Após confirmar que se tratava de um crime, as autoridades brasileiras identificaram os pais biológicos da criança. Até esta segunda-feira (31), ela seguia acolhida pelo Conselho Tutelar de Santa Maria. Uma decisão judicial deve determinar que retorne ao seu país. O relatório final da investigação da PF foi encaminhado ao Ministério Público Federal.

Denúncia

Qualquer violação de direitos humanos pode ser denunciada através do Disque 100.

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