Um bebê de um ano foi trazido ilegalmente de Guiné-Bissau, na África, para o Rio Grande do Sul. O crime foi cometido por uma mulher, que foi indiciada pela Polícia Federal (PF) por tráfico internacional de pessoas, uso de documento falso, falsidade ideológica, injúria e também coação no curso do processo.
A investigação apontou que a suspeita viajou sozinha até o país africano em dezembro do ano passado e retornou ao Brasil em fevereiro deste ano, com a criança. Ao entrar no País, ela apresentou documentos falsificados, entre eles o passaporte dela e o do bebê.
Segundo a PF, o registro fraudulento da criança foi realizado ainda em Guiné-Bissau. No documento, constava o nome da investigada como mãe biológica. O pai seria, segundo o documento, um brasileiro.
Em dois meses de investigação, a Polícia solicitou perícias, como coleta de DNA, que constataram que os dois não eram os pais biológicos da criança. O homem colaborou com a investigação policial. Conforme a PF, ele também foi vítima da mulher.
Após confirmar que se tratava de um crime, as autoridades brasileiras identificaram os pais biológicos da criança. Até esta segunda-feira (31), ela seguia acolhida pelo Conselho Tutelar de Santa Maria. Uma decisão judicial deve determinar que retorne ao seu país. O relatório final da investigação da PF foi encaminhado ao Ministério Público Federal.
Denúncia
Qualquer violação de direitos humanos pode ser denunciada através do Disque 100.
LEIA TAMBÉM