O desaparecimento de um idoso de 66 anos morador de Três Coroas, no Vale do Paranhana, segue como um mistério para seus familiares e para a Polícia Civil, que investiga o caso.
Na segunda-feira (28), após policiais civis, bombeiros militares e voluntários realizarem buscas com cães farejadores no sítio onde Selívio Colombo morava, o Departamento de Criminalística, do Instituto-Geral de Perícias (IGP), esteve no local para coleta de materiais. A propriedade fica na localidade de Canastra Alta, na zona rural do município.
Conforme o delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari, titular da Delegacia de Polícia de Três Coroas, a ação faz parte das investigações e teve como intuito analisar se houve execução na casa ou em galpões da propriedade da família do desaparecido. A medida foi autorizada por mandado judicial de busca e apreensão.
No local, a equipe do IGP aplicou a substância luminol, que é capaz de identificar sangue humano em superfícies mesmo após passado longo período.
Segundo a Polícia Civil, preliminarmente, os peritos não identificaram algum ponto específico que fosse suspeito de ter sido um local de morte violenta nas edificações e no entorno do sítio em que o idoso residia com a esposa, a filha e a enteada.
No entanto, os peritos coletaram e levaram para o laboratório de identificação genética alguns pontos com possível gotejo de sangue humano. Caliari explica que trata-se de locais de desempenho de trabalhos de agropecuária, “como ocorre no contexto daquela família, em que todos desempenham a atividade”.
O delegado também pediu a quebra de sigilo bancário em três contas de Colombo, com o intuito de verificar movimentações suspeitas ou que possam auxiliar na localização do idoso. Segundo a investigação, o desaparecido não tinha telefone celular e saiu de casa apenas com a roupa que usava sem levar documentos, cartões bancários e teria deixado a carteira com R$ 1 mil na residência.
Ele saiu na tarde de 13 de julho para buscar uma égua que estaria pastando pela propriedade e depois disso não foi mais visto. Conforme Caliari, a esposa e as filhas estavam em casa quando ele sumiu e nenhuma testemunha o viu.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Colombo pode relatar à Polícia Civil, inclusive anonimamente, pelo telefone (51) 3546-1190.
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