OPERAÇÃO CARCERE RATIO

PARCERIA CRIMINOSA: Companheiras ajudavam presos a comandar esquema de tráfico de drogas de dentro de penitenciária do RS

Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira

Publicado em: 28/07/2023 10:49
Última atualização: 17/10/2023 17:10

A informação de que três presos, ligados à facção Os Manos, que tem origem no Vale do Sinos, estariam comandando o tráfico de drogas de dentro da Penitenciária Estadual de Porto Alegre (Pepoa) levou a 4ª Divisão de Investigações do Narcotráfico do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Din/Denarc) a desencadear a Operação Carcere Ratio na manhã desta sexta-feira (28). Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na capital, em Cachoeirinha e na Pepoa.


Equipe do Din/Denarc desencadeou uma operação nesta sexta-feira contra apenados Foto: Polícia Civil

Conforme a delegada Ana Flávia Leite, que coordenou a ação, assim que a Polícia teve conhecimento do caso, verificou que os nomes citados na denúncia estavam relacionados ao tráfico de entorpecentes e que compartilhavam a mesma cela na penitenciária.

Ainda foi constatado que as companheira dos apenados estavam auxiliando os homens no crime, inclusive com recolhimento de dinheiro e armazenamento de entorpecentes em suas residências.

As cautelares foram cumpridas dentro da penitenciária. Lá, a equipe encontrou oito aparelhos celulares, um roteador de internet móvel, R$ 10.450,00 em cédulas fracionadas, 56 buchas de substância com o peso de 25 gramas.

Na residência de um dos alvos, localizada no bairro Jardim Betânia, em Cachoeirinha, foi apreendido o valor de R$ 30 mil em cédulas fracionadas, três aparelhos celulares e uma Fiat Toro. A delegada explica que o dinheiro estava escondido dentro de meias e no baú da cama, divididos em maços.

Em um imóvel no bairro Belém Novo, na capital, que pertence à companheira de um dos apenados, foi apreendido R$ 1.500,00 em cédulas fracionadas, um documento falso com a fotografia do investigado e um aparelho celular. 

Ana Flávia esclarece ainda que os valores apreendidos serão depositados em conta judicial do Poder Judiciário para fins de investigação e garante que a investigação prossegue para identificar e responsabilizar criminalmente os demais membros do grupo criminoso.


Valores apreendidos serão depositados em conta judicial do Poder Judiciário Foto: Polícia Civil

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