O CEO da Arezzo&Co, Alexandre Birman, afirma estar otimista com a economia nacional depois de um fim de 2022 de muita incerteza sobre o governo e que “ouvir Haddad foi um banho de energia”, referindo-se a uma palestra recente do ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT). As declarações foram dadas em entrevista recente para Abilio Diniz no canal de notícias CNN.
BIRMAN FALOU NO C-LEVEL, EVENTO CORPORATIVO DO GRUPO SINOS
Na opinião do empresário, os sinais que vêm do governo federal nesses primeiros nove meses do ano são positivos. “Temos um bom caminho para aprovar a reforma tributária. A inflação está controlada, o câmbio estável e o desemprego caindo”, exemplificou, salientando que “se continuarmos da forma como viemos nesses últimos meses, a tendência é termos um Brasil muito melhor nos próximos anos”.
EXPORTAÇÕES DE CALÇADOS SOMAM R$ 907 MILHÕES EM 2023
Birman contou que, em um evento recente, assistiu a uma palestra do ministro da Fazenda que foi “um banho de energia e crença no Brasil”. “O País está no caminho”, avalia, defendendo que o Brasil precisa ser mais ambicioso. “Por que não temos uma meta de crescimento de 10%? Temos indústria e consumo no mesmo país, dependendo pouco de importação”, listou, frisando que toda a produção da Arezzo é nacional, especialmente no Sul do País.
Aos 47 anos, Birman comanda a Arezzo&Co desde 2013, respondendo por 20 marcas de calçados, bolsas e, mais recentemente, vestuário. Também é esportista, participando de competições de triathlon ao redor do mundo. “O esporte me ensinou concentração e disciplina”, contou o empresário, defendendo que “sem saúde física não existe saúde mental”.
Qual o futuro da loja física para Alexandre Birman?
Segundo Alexandre Birman, nos últimos dez anos a Arezzo praticamente quadruplicou de tamanho e, entre outros, o digital tem participação significativa neste resultado. “Hoje 35% do faturamento de nossas mais de mil lojas passam pelo digital, especialmente o contato do vendedor com o cliente”, revela, dizendo que, para continuar existindo, a loja física “tem que ter diferencial, serviço, experiência”. “A loja sem graça está fadada há muito tempo”, analisa.
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