A ansiedade e a expectativa para a 34ª Oktoberfest de Igrejinha começam a aumentar à medida que se aproxima a data de início da tradicional festa, que ocorre de 20 a 29 de outubro.
Nesta quinta-feira (12), a comissão organizadora deu uma pausa nos preparativos do local do evento para promover um dia de celebração, com a apresentação da camiseta oficial do festival e a entrega dos kits para os 3 mil voluntários que irão trabalhar durante os nove dias de Oktober. Este ano, foram formadas 144 equipes, compostas por mais de dez pessoas cada, para atuar em diferentes frentes, desde a bilheteria até as tendas de chope.
Conforme Marcelo Luís Kunst, presidente da Associação de Amigos da Oktoberfest (Amifest), responsável pela realização do festival, somente para trabalhar na bilheteria estão inscritas 300 pessoas. “Para servir o chope, são mais de 500 voluntários, e por aí vai. Isso mostra a força da nossa comunidade e as dimensões da nossa festa”, avalia.
Sempre uma nova expectativa
A professora Rosy Ridan Brittes, voluntária há 20 anos, é uma das 80 pessoas selecionadas para coordenar equipes. Ela explica que todos os anos a expectativa se renova, pois a festa atinge marcas incríveis. “Com o passar do tempo, a Oktober fica mais bonita, mais organizada, com atrações surpreendentes e supera a expectativa de público”.
Ela também falou do sentimento que é poder, literalmente, vestir a camiseta da Oktober. “Pelas minhas veias já corre uma adrenalina que só quem faz parte deste movimento sente”, declarou, enquanto recebia os kits para os integrantes da sua equipe.
Tradição que já está na terceira geração
Sem a força dos voluntários, a festa não aconteceria com a excelência que já é uma das marcas da Oktober. Quando o festival começou, em 1988, não passou de 100 o número de voluntários.
A aposentada Sueli Schmitz, 68 anos, é uma das pessoas que doa seu tempo em prol do bem coletivo. Voluntária há 33 anos, atualmente ela é coordenadora de uma equipe formada apenas por membros da família. “Meus filhos, genros e netos fazem parte da minha equipe. Eu amo participar da Oktober e me sinto ainda melhor pelo resultado da festa, com a destinação de recursos para a Liga, à Apae”, revela.
Sueli conta que a tradição de servir durante a Oktober já está na terceira geração da família. “Eu queria poder viver até os 120 anos para estar aqui a cada nova edição da festa. É uma honra poder participar e espero que meus bisnetos sigam com essa tradição”, disse, em tom nostálgico e tomado por emoção.
Genro da aposentada, Maikel Baldissera aprovou a camiseta oficial do evento e fez questão de vesti-la tão logo recebeu seu kit. “Somos da equipe do chope, o serviço mais essencial da nossa Oktober”, descontraiu.
Inauguração e homenagem
A quinta-feira também foi dia de inauguração e homenagem no parque da Oktober. A primeira solenidade da tarde foi a nomeação da casa de saúde Erste Hilfe em homenagem ao presidente da 21ª Oktoberfest, Waldir José Zimmer, que foi o criador do espaço. Outra novidade foi a inauguração da Oktoberbaum, a Árvore de Outubro, que carrega símbolos culturais e turísticos de Igrejinha.
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