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PERIGO NA ESTRADA

MORTES NA BR-116: Imprudência amplia risco de acidentes fatais; veja flagrantes

Com dez mortes registradas no ano, região entre Novo Hamburgo e Dois Irmãos é de pista simples e tem fluxo intenso de veículos e pedestres

Eduardo Amaral
Publicado em: 24/07/2023 às 18h:42
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Menos de seis meses e dez mortes é o registro do trânsito na BR-116 no trecho entre Novo Hamburgo e Dois Irmãos. No sábado (22), a morte de Cristofer Rafael Marques da Silva, de 28 anos, foi mais um capítulo nessa história de tragédias que se acumulam desde fevereiro, quando foi registrada a primeira morte do ano.

Fotos mostram situações de risco no "trecho da morte" da BR-116, entre Novo Hamburgo e Estância | Jornal NH



Fotos mostram situações de risco no “trecho da morte” da BR-116, entre Novo Hamburgo e Estância

Foto: Igor Müller/GES-Especial

Imprudência e desrespeito às regras de trânsito são as principais causas para os acidentes apontados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na tarde desta segunda-feira (24), a reportagem do Grupo Sinos flagrou alguns desses momentos de imprudência que levam perigo a passageiros, motoristas, motociclistas e ciclistas. Alguns dos flagrantes aconteceram no mesmo ponto onde aconteceu o acidente fatal no sábado.

Chefe da 1ª Delegacia da PRF no Estado, Daniel Viana de Mendonça, analisa que o desrespeito às regras de trânsito é o principal fator causador de acidentes fatais. “Muitos motoristas não sabem ou simplesmente desrespeitam, por exemplo, a norma de que onde há faixa contínua também é proibido cruzar a via. Muito dos riscos seriam mitigados respeitando esse princípio básico das leis de trânsito”, destaca.É comum ver motoristas, motociclistas e pedestres atravessando a rodovia nesses pontos, o que amplia o risco de acidentes. Outro fator apontado é o excesso de velocidade.

No trecho com maior número de acidentes, o máximo permitido são 60 km/h, limite muitas vezes ignorado por quem trafega na via. “Se a velocidade e a sinalização fossem respeitadas, certamente essas mortes não teriam ocorrido”, afirma Mendonça.

A PRF contabiliza oito acidentes fatais no trecho entre o quilômetro 219, em Dois Irmãos, e o 235, em Novo Hamburgo. Já a contagem do Grupo Sinos totaliza 10 mortes, pois contabiliza também acidentados que faleceram no hospital, como no caso de Cristofer e de Cristian Dhein de Souza, que faleceu após um acidente na manhã do dia 9 de maio.

Da contagem feita pela PRF, seis mortes aconteceram após colisões frontais, ou seja, em momento de ultrapassagem. “Ou excesso de velocidade onde para desviar de um pedestre ou outro veículo foram para a contramão de direção”, analisa Mendonça.

O policial rodoviário faz ainda uma espécie de radiografia de cada um dos acidentes, apontando para a imprudência e desrespeito à legislação.

“Dois (aconteceram) porque pedestres andavam na pista, dois condutores que transitavam na contramão, um por acessar a via sem observar a presença de outros veículos, um por ausência de reação do condutor, um por ingestão de álcool e um por acostamento em desnível”, relembra ele, apontando também que as condições da pista precisam melhorar.

Fiscalização intensificada

Menos de seis meses e dez mortes é o registro do trânsito na BR-116 no trecho entre Novo Hamburgo e Dois Irmãos. No sábado (22), a morte de Cristofer Rafael Marques da Silva, de 28 anos, foi mais um capítulo nessa história de tragédias que se acumulam desde fevereiro, quando foi registrada a primeira morte do ano.

Fotos mostram situações de risco no "trecho da morte" da BR-116, entre Novo Hamburgo e Estância | Jornal NH



Fotos mostram situações de risco no “trecho da morte” da BR-116, entre Novo Hamburgo e Estância

Foto: Igor Müller/GES-Especial

Imprudência e desrespeito às regras de trânsito são as principais causas para os acidentes apontados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na tarde desta segunda-feira (24), a reportagem do Grupo Sinos flagrou alguns desses momentos de imprudência que levam perigo a passageiros, motoristas, motociclistas e ciclistas. Alguns dos flagrantes aconteceram no mesmo ponto onde aconteceu o acidente fatal no sábado.

Chefe da 1ª Delegacia da PRF no Estado, Daniel Viana de Mendonça, analisa que o desrespeito às regras de trânsito é o principal fator causador de acidentes fatais. “Muitos motoristas não sabem ou simplesmente desrespeitam, por exemplo, a norma de que onde há faixa contínua também é proibido cruzar a via. Muito dos riscos seriam mitigados respeitando esse princípio básico das leis de trânsito”, destaca.É comum ver motoristas, motociclistas e pedestres atravessando a rodovia nesses pontos, o que amplia o risco de acidentes. Outro fator apontado é o excesso de velocidade.

No trecho com maior número de acidentes, o máximo permitido são 60 km/h, limite muitas vezes ignorado por quem trafega na via. “Se a velocidade e a sinalização fossem respeitadas, certamente essas mortes não teriam ocorrido”, afirma Mendonça.

A PRF contabiliza oito acidentes fatais no trecho entre o quilômetro 219, em Dois Irmãos, e o 235, em Novo Hamburgo. Já a contagem do Grupo Sinos totaliza 10 mortes, pois contabiliza também acidentados que faleceram no hospital, como no caso de Cristofer e de Cristian Dhein de Souza, que faleceu após um acidente na manhã do dia 9 de maio.

Da contagem feita pela PRF, seis mortes aconteceram após colisões frontais, ou seja, em momento de ultrapassagem. “Ou excesso de velocidade onde para desviar de um pedestre ou outro veículo foram para a contramão de direção”, analisa Mendonça.

O policial rodoviário faz ainda uma espécie de radiografia de cada um dos acidentes, apontando para a imprudência e desrespeito à legislação.

“Dois (aconteceram) porque pedestres andavam na pista, dois condutores que transitavam na contramão, um por acessar a via sem observar a presença de outros veículos, um por ausência de reação do condutor, um por ingestão de álcool e um por acostamento em desnível”, relembra ele, apontando também que as condições da pista precisam melhorar.

Relembre os acidentes fatais

Menos de seis meses e dez mortes é o registro do trânsito na BR-116 no trecho entre Novo Hamburgo e Dois Irmãos. No sábado (22), a morte de Cristofer Rafael Marques da Silva, de 28 anos, foi mais um capítulo nessa história de tragédias que se acumulam desde fevereiro, quando foi registrada a primeira morte do ano.

Fotos mostram situações de risco no "trecho da morte" da BR-116, entre Novo Hamburgo e Estância | Jornal NH



Fotos mostram situações de risco no “trecho da morte” da BR-116, entre Novo Hamburgo e Estância

Foto: Igor Müller/GES-Especial

Imprudência e desrespeito às regras de trânsito são as principais causas para os acidentes apontados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Na tarde desta segunda-feira (24), a reportagem do Grupo Sinos flagrou alguns desses momentos de imprudência que levam perigo a passageiros, motoristas, motociclistas e ciclistas. Alguns dos flagrantes aconteceram no mesmo ponto onde aconteceu o acidente fatal no sábado.

Chefe da 1ª Delegacia da PRF no Estado, Daniel Viana de Mendonça, analisa que o desrespeito às regras de trânsito é o principal fator causador de acidentes fatais. “Muitos motoristas não sabem ou simplesmente desrespeitam, por exemplo, a norma de que onde há faixa contínua também é proibido cruzar a via. Muito dos riscos seriam mitigados respeitando esse princípio básico das leis de trânsito”, destaca.É comum ver motoristas, motociclistas e pedestres atravessando a rodovia nesses pontos, o que amplia o risco de acidentes. Outro fator apontado é o excesso de velocidade.

No trecho com maior número de acidentes, o máximo permitido são 60 km/h, limite muitas vezes ignorado por quem trafega na via. “Se a velocidade e a sinalização fossem respeitadas, certamente essas mortes não teriam ocorrido”, afirma Mendonça.

A PRF contabiliza oito acidentes fatais no trecho entre o quilômetro 219, em Dois Irmãos, e o 235, em Novo Hamburgo. Já a contagem do Grupo Sinos totaliza 10 mortes, pois contabiliza também acidentados que faleceram no hospital, como no caso de Cristofer e de Cristian Dhein de Souza, que faleceu após um acidente na manhã do dia 9 de maio.

Da contagem feita pela PRF, seis mortes aconteceram após colisões frontais, ou seja, em momento de ultrapassagem. “Ou excesso de velocidade onde para desviar de um pedestre ou outro veículo foram para a contramão de direção”, analisa Mendonça.

O policial rodoviário faz ainda uma espécie de radiografia de cada um dos acidentes, apontando para a imprudência e desrespeito à legislação.

“Dois (aconteceram) porque pedestres andavam na pista, dois condutores que transitavam na contramão, um por acessar a via sem observar a presença de outros veículos, um por ausência de reação do condutor, um por ingestão de álcool e um por acostamento em desnível”, relembra ele, apontando também que as condições da pista precisam melhorar.

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