A meningite é a inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro. A doença pode ser causada por uma reação inflamatória ou por vários tipos de micróbios, entre bactérias, fungos e vírus. A morte de um bebê de 1 anos e três meses trouxe à tona nos últimos dias a importância da prevenção.
“A gente divide meningite em agudas, quando o paciente fica muito ruim em horas, e as crônicas, que são semanas de reação”, afirma a neurologista e professora do curso de Medicina da Universidade Feevale, Helena Fussiger.
Trata-se de uma doença grave, que envolve o sistema nervoso central, e pode levar à morte. A mais comum entre os tipos de meningite, segundo a neurologista, é a meningite bacteriana. De acordo com ela, há dois tipos de bacteriana, sendo a pneumococo e a meningococo.
No caso da meningococo, a transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias de infectados, assintomáticos ou doentes.
Conforme a mestre em neurologia, Samanta Brighente, a meningococo é a principal causa de meningite bacteriana em crianças e adultos jovens. É também da meningococo em que se derivam os sorotipos das meningites tipo A, B, C e W.
Samanta ainda diz que a tendência de ocorrer infecção da doença meningocócica ocorre durante o fim do inverno, quando o vírus da influenza circula com maior intensidade. “Muitos casos de doença meningocócica são inicialmente confundidos com “gripe” grave”, relata.
Principais sintomas
- Febre alta;
- Alteração no nível de consciência;
- Dor de cabeça intensa;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Rigidez de nuca;
- Algumas vezes, manchas na pele (tipo picada de mosquito);
- Em crianças pequenas, há também o abaulamento de fontanela (moleira inchada);
Apesar de grave, a meningite bacteriana tem cura, desde que diagnosticada rapidamente e tratada com antibiótico apropriado.
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