O médico gaúcho Gabriel Rossi, de 29 anos, foi encontrado morto na manhã de quinta-feira (3) com as mãos e pernas amarradas em Dourados, no Mato Grosso do Sul. O profissional de saúde é natural de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, conforme o portal Gaz.
Em entrevista nesta sexta (4) ao Encontro com Patrícia Poeta, da TV Globo, o delegado Erasmo Cubas explicou que a Polícia fez buscas pelo HB20 usado pela vítima, que desapareceu na semana passada, depois de sair do plantão da casa de saúde onde trabalhava. Assim que o veículo foi localizado, na frente de uma casa de locação diária, o homem foi encontrado já sem vida. “Local de morte violenta. Sangue espalhado no chão”, esclareceu.
Além disso, Cubas relatou que tudo indica que Rossi não foi arrastado até o endereço, mas se deslocado para um “encontro anteriormente marcado entre vítima e alguém na residência”. Nesta etapa, a Polícia reúne imagens de videomonitoramento e conversa com testemunhas.
“Até o momento, não temos uma linha certa [de investigação] a ser seguida, apenas que as pessoas que estavam envolvidas neste fato tinham uma certa intimidade com a vítima ao ponto de se encontrarem.”
Celular permaneceu ativo
Mesmo após sumir, Rossi permaneceu com o celular ativo, conforme o delegado. O primo do médico, Jonas Machado, 42, disse ao Gaz que acredita que não foi a vítima que trocou as últimas mensagens com ele por WhatsApp.
No último domingo, por exemplo, a vítima entrou em contato e pediu R$ 12 mil para pagar um notebook. “Desconfiamos e perguntamos se era ele mesmo, e ele disse que sim. Pedimos uma foto e não respondeu mais.”
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