IMAGENS DE SATÉLITE

Impacto da chuva no Rio Grande do Sul pode ser visto do espaço; veja antes e depois

Comparativo de sexta-feira com o mês de abril impressiona meteorologistas

Publicado em: 16/09/2023 09:57
Última atualização: 16/09/2023 10:04

O impacto da chuva excessiva que atingiu o Rio Grande do Sul pôde ser visto do espaço. Com um tempo mais aberto, satélites registraram na sexta-feira (15) a dimensão dos efeitos das áreas inundadas.

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Alagamento no bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo Foto: Igor Müller/GES-Especial

De acordo com a MetSul Meteorologia, a primeira metade de setembro registrou acumulados acima dos 400 milímetros em algumas localidades, como Caçapava do Sul (431,6 mm), Passo Fundo (415,6 mm), Cruz Alta (404 mm) e Serafina Corrêa (400,8 mm).

Na região metropolitana, os volumes também foram excepcionais para apenas duas semanas. No Vale do Sinos, a estação de Campo Bom registrou um volume de 287,6 mm. Em Porto Alegre, a primeira quinzena de setembro somou 269,3 mm no Jardim Botânico e 242 mm em Belém Novo.

Essa quantidade impressionante de precipitação elevou demais os níveis dos rios e deixa áreas prejudicadas. Além disso, causou a morte de pelo menos 48 pessoas, segundo o último boletim da Defesa Civil do Estado, publicado às 7 horas deste sábado (16).

As imagens são do sensor MODIS satélite Terra da agência espacial norte-americana Nasa e mostram um comparativo de como estava o Rio Grande do Sul na manhã de 29 de abril deste ano, sob quadro de normalidade, e como estava na manhã de sexta.

Rio Grande do Sul na sexta-feira do dia 15 de setembro, com muitas inundações e vários rios sob grande cheiaNASA
Rio Grande do Sul no sábado do dia 29 de abril de 2023NASA

Conforme os meteorologistas, destacaram-se pelas suas grandes cheias, as bacias dos Rios Jacuí, Santa Maria, Ibirapuitã e Santa Maria. Pode-se observam também muitas áreas inundadas nas proximidades da Lagoa dos Patos, nas duas margens, e entre Santo Antônio da Patrulha e Gravataí. No sul do Estado, as imagens apontam que pelos alagamentos, a Lagoa Mirim se uniu a Lagoa dos Patos pelo alto nível do Canal São Gonçalo.

A MetSul explica ainda que a bacia que mais chama a atenção é a do Rio Jacuí. Níveis tão elevados entre o oeste, o centro e o sul do Estado não eram vistos desde 2015, quando o Super El Niño trouxe sucessivas cheias entre o inverno e a primavera.

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