Um dia para celebrar a fé muçulmana: assim se resume a 5ª festa Magal Touba em São Leopoldo, que ocorreu nesta segunda-feira (4). Realizada na Sociedade Orpheu, a festividade senegalesa é gratuita à comunidade e reúne orações, cantos e recital de poemas sobre a memória muçulmana.
O evento, que é uma tradição no Senegal, teve apoio da Prefeitura de São Leopoldo, através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Sedhu).
O organizador, Cheikh Diopp, explicou que o Magal Touba traz elementos culturais senegaleses na culinária, decoração e nos trajes.
O sushiman e vendedor senegalês Cheikh Fall, de 31 anos, vem todo ano de Porto Alegre para participar da celebração. “É um dia muito especial para mim porque as pessoas se reúnem e confraternizam juntas”, comenta. A data também é significativa para o comerciante Mbacke Kebe, morador de Novo Hamburgo. “É um dia para agradecer a Deus e fazer festa com os amigos”, diz.
Uma história de luta
Fall explicou que o evento é uma homenagem ao líder religioso Cheikh Ahmadou Bamba, que lutou contra a colonização francesa nos anos 1870 no Senegal de forma pacífica.
Ahmadou Bamba foi o fundador da cidade de Touba em 1887. O crescimento de sua popularidade causou incômodo ao império, que o submeteu, a partir de 1895, a torturas e ao exílio até 1910, quando foi libertado. Mesmo assim, Bamba não deixou de praticar a sua fé.
Em 1918, os franceses recompensaram a atitude pacífica de Bamba permitindo que ele estabelecesse sua comunidade em Touba. Falecido em 1927, ele é uma referência aos senegaleses, que fazem orações para ele durante a Magal Touba.
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Um dia para celebrar a fé muçulmana: assim se resume a 5ª festa Magal Touba em São Leopoldo, que ocorreu nesta segunda-feira (4). Realizada na Sociedade Orpheu, a festividade senegalesa é gratuita à comunidade e reúne orações, cantos e recital de poemas sobre a memória muçulmana.
O evento, que é uma tradição no Senegal, teve apoio da Prefeitura de São Leopoldo, através da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (Sedhu).
O organizador, Cheikh Diopp, explicou que o Magal Touba traz elementos culturais senegaleses na culinária, decoração e nos trajes.
O sushiman e vendedor senegalês Cheikh Fall, de 31 anos, vem todo ano de Porto Alegre para participar da celebração. “É um dia muito especial para mim porque as pessoas se reúnem e confraternizam juntas”, comenta. A data também é significativa para o comerciante Mbacke Kebe, morador de Novo Hamburgo. “É um dia para agradecer a Deus e fazer festa com os amigos”, diz.
Uma história de luta
Fall explicou que o evento é uma homenagem ao líder religioso Cheikh Ahmadou Bamba, que lutou contra a colonização francesa nos anos 1870 no Senegal de forma pacífica.
Ahmadou Bamba foi o fundador da cidade de Touba em 1887. O crescimento de sua popularidade causou incômodo ao império, que o submeteu, a partir de 1895, a torturas e ao exílio até 1910, quando foi libertado. Mesmo assim, Bamba não deixou de praticar a sua fé.
Em 1918, os franceses recompensaram a atitude pacífica de Bamba permitindo que ele estabelecesse sua comunidade em Touba. Falecido em 1927, ele é uma referência aos senegaleses, que fazem orações para ele durante a Magal Touba.
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