Igrejinha tem 2a cooperativa escolar em Apae de todo País

Igrejinha - Impulsionar a inclusão social por meio da educação é o objetivo da Cooperativa Escolar Especial Raio de Luz (CEERLUZ), inaugurada neste sábado (7), em Igrejinha. O projeto, que é o segundo do País dentro de uma Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), é uma parceria da Sicredi Caminho das Ãguas e Marini Coop — empresa que se dedica a práticas pedagógicas em cooperativas escolares.

O modelo de cooperativa escolar pretende desenvolver atividades voltadas à educação financeira, dicção e oratória, pensamento crítico, trabalho em equipe e programas que intensifiquem o protagonismo dos alunos nos desafios do cotidiano. Atividades serão realizadas uma vez por semana no contraturno das aulas.

Inserção e capacidade

De acordo com o gerente de programas sociais da Sicredi Caminho das Ãguas, Eduardo Glaeser, o programa desenvolve habilidades que, por vezes, estão escondidas nos alunos. "É um projeto em que os assistidos, de forma livre, se reúnem e criam uma cooperativa escolar. Eles desenvolvem produtos, têm uma área de marketing, têm uma diretoria e podem vender esse produtos nos eventos da Apae", explica.

O principal objetivo do programa, conforme destaca Glaeser, é mostrar para a sociedade que todos os alunos são capazes de assumir o seu lugar de protagonismo, através do desenvolvimento das habilidades de liderança, criatividade e conhecimento.

Transformação social

Para o presidente do Conselho de Administração da Sicredi Caminho das Ãguas, Celso Trentin, o momento é importante para mostrar que não é só o econômico que faz uma cooperativa de crédito. "O econômico tem que se transformar no social. E esse trabalho mostra que não é só o dinheiro que vale, que são as pessoas, são as comunidades, as famílias, e as realizações de muitos sonhos", enfatiza.

A coordenadora pedagógica da Apae de Igrejinha, Vanessa Wingert, avalia como fundamental esse espaço para os alunos da instituição. "A parceria estabelece que eles possam frequentar outros espaços, ter outras vivências, valorizar a potencialidade deles, e colocar a pessoa com deficiência no lugar que ela quiser", celebra.