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MALOTE DO TRÁFICO

Homem que recolhia dinheiro do tráfico para facção do Vale do Sinos é motorista de aplicativo

Conforme o Denarc, transportador flagrado com R$ 61 mil estava a serviço de condenado em prisão domiciliar

Publicado em: 25/09/2023 às 19h:18 Última atualização: 17/10/2023 às 22h:27
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Um motorista de aplicativo de 27 anos era responsável pelo malote do tráfico de drogas em parte do Vale do Sinos. Ele foi preso com R$ 61 mil em Araricá na tarde de domingo. Segundo a Polícia Civil, o dinheiro tinha sido recolhido em pontos de venda gerenciados por um condenado beneficiado pela prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.

Dinheiro, cadernos e celulares foram apreendidos  | Jornal NH



Dinheiro, cadernos e celulares foram apreendidos

Foto: Polícia Civil

“A investigação foi iniciada a partir de informações de que um traficante, que está em monitoramento eletrônico, continuaria a praticar o crime, na posição de liderança e gerência, dando ordens e comandos via telefone celular”, declara o delegado Guilherme Dill, do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico. O condenado tem 34 anos e mora em Araricá.

Cidades do entorno

Conforme o delegado, foi apurado que os lucros eram buscados aos domingos pelo condutor de um Onix. “O recolhimento se dava principalmente em Sapiranga e cidades do entorno, como Araricá”, observa Dill. O automóvel foi monitorado e abordado quando entrava no pátio de uma casa na Rua Dom Feliciano.

“Primeiro ele negou que tivesse qualquer dinheiro. Encontramos no próprio carro, em maços empacotados, e depois no baú da cama do suspeito. Daí, como não tinha mais como negar, alegou que era dinheiro lícito oriundo de outros veículos que tem como aplicativo”, detalha o delegado. O motorista foi preso em flagrante pelo crime de associação ao tráfico de drogas.

Disfarce a serviço do crime

Cadastrado em diferentes plataformas de transporte de passageiros, o motorista preso personifica disfarce para o tráfico. Entre uma corrida e outra, prestava serviços à quadrilha. Ele não tinha antecedentes criminais. Além do Onix e do dinheiro, foram apreendidos seis cadernos, que seriam da contabilidade da droga, e dois celulares. O delegado frisa que a investigação prossegue.

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