CATÁSTROFE NO RS

Governo federal fala em suspensão temporária do recolhimento do FGTS por empresas afetadas pela enchente

Federasul levou o pedido pela manhã ao ministro do Trabalho; à noite, Secom disse que ministro confirmou que pedido será aceito

Publicado em: 18/10/2023 23:09
Última atualização: 19/10/2023 13:09

O secretário de comunicação institucional do governo federal e ex-prefeito de Taquari, Maneco Hassen, informou na noite desta quarta-feira (18) que o Ministério do Trabalho confirma a suspensão temporária do recolhimento do FGTS por empresas afetadas pelas enchentes de setembro na Serra e no Vale do Taquari. Uma portaria oficializando a medida deve ser publicado nos próximos dias no Diário Oficial da União.


Maneco, Marinho, Schneider e Leuck: suspensão do recolhimento do FGTS Foto: Divulgação

O pedido para que o governo suspenda o recolhimento do FGTS pelas empresas atingidas pela enchente foi entregue pela manhã ao ministro Luiz Marinho (Trabalho) pelo diretor-geral da Federasul, Diogo Leuck – presidente da Associação Comercial e Industrial (ACI) de Novo Hamburgo, Campo Bom, Estância Velha e Dois Irmãos –, e o prefeito de Estrela e presidente da Amvat, Elmar Schneider.

"As consequências das chuvas no Vale do Taquari e no RS demandam muito diálogo, responsabilidade e trabalho para realizar as ações necessárias para ajudar a superar este momento difícil. Hoje, mais um passo, mais um avanço", escreveu Maneco Hassen em uma rede social.

O secretário continuou informando que "em reunião junto ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, ele nos confirmou a suspensão temporária de recolhimento do FGTS pelas empresas afetadas pelas enchentes e outras medidas para amenizar as dificuldade das empresas atingidas pela tragédia".

A informação é que o recolhimento do FGTS será suspenso por quatro meses. "As providencias serão tomadas. No mais tardar semana que vem a portaria será publicada para que as empresas possam suspender o recolhimento do FGTS por quatro meses e, depois, recolher parceladamente seis meses a partir dali”, disse Luiz Marinho à Rádio Independente, de Lajeado.

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