O diretor-executivo da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Ramon Hans, participou nesta terça-feira (17) de reunião da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa e pediu ajuda dos deputados para agilizar a reposição de pessoal na instituição.
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Sediada em Novo Hamburgo, a Fundação Liberato tem cerca de 2,7 mil alunos e conta com 287 servidores, sendo 70 administrativos e 75 estagiários. A instituição é reconhecida internacionalmente e oferece quatro cursos médios integrados e oito cursos pós-técnicos.
A folha de pagamento da Fundação Liberato totaliza R$ 1,8 milhão e é paga pelo governo do Estado. A mensalidade paga pelos alunos ajuda a custear a manutenção da escola técnica. Segundo o diretor, o último concurso público para servidores na Fundação Liberato foi realizado em 2014, preenchendo 18 das 31 vagas necessárias.
Ramon Hans diz que há pedidos para realização de novo concurso, o que estaria sob análise do Grupo de Assessoramento Especial (GAE) da Secretaria Estadual da Fazenda. A carência de pessoal vai aumentando por conta dos pedidos de aposentadoria ou afastamento.
Risco de paralisação dos professores da Liberato
O representante da Associação dos Docentes e do Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS), Daniel Sebastiani, também participou da reunião e disse que há um descompasso na remuneração dos professores da Fundação Liberato.
“Hoje temos uma defasagem de cerca de 25% dos nossos salários”, queixou-se, adiantando que a categoria não descarta uma paralisação para os próximos dias.
Após ouvir também o diretor de ensino da Fundação Liberato, Marcelo Boeira, a deputada Sofia Cavedon (PT), presidente da comissão, entrou em contato com o chefe da Casa Civil do governo do Estado, Artur Lemos, para agendar uma reunião. O objetivo é ajudar a destravar os processos de reposição de pessoal e solicitar diálogo com os professores em busca de um acordo coletivo.
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