A Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) comunicou na tarde desta quarta-feira (27), que “informou equivocadamente”, em texto enviado na terça-feira (26) à imprensa, o local previsto para instalação do pórtico free flow na RS-240, em Montenegro.
O equipamento será construído na altura do km 30,7, em Capela de Santana, e não no km 31,7, que pertence a Montenegro.
Foto: Débora Ertel/GES-Especial
Por meio de sua assessoria de imprensa, a CSG aponta que todos os locais indicados são uma “previsão”, e que ainda podem ser alterados se a concessionária “identificar algo que possa prejudicar o funcionamento, como desastres naturais”. Diz ainda que “o estudo leva em conta aspectos técnicos e ambientais”.
Porém, antes mesmo do material divulgado pela CSG na terça-feira, já havia sido feito o anúncio por parte da concessionária de que o pórtico seria em Montenegro, e não mais em Capela de Santana, como previsto inicialmente. Tanto é que, no dia 1º de setembro, o prefeito de Montenegro, Gustavo Zanatta, se disse surpreso e indignado com a notícia.
Naquela ocasião, o prefeito de Montenegro chegou a buscar uma reversão da medida junto à Casa Civil do Estado. Zanatta argumentou, na época, que houve várias conversas com representantes do governo do Estado e da CSG, e que em nenhum momento havia sido mencionada a alteração para Montenegro.
Sobre isso, a assessoria de imprensa da CSG disse que era fase de estudos. “Inclusive, até então, não tínhamos divulgado nenhum material informativo oficial”, justifica.
Várias reuniões
Nesta quarta-feira (27), por meio de sua assessoria de imprensa, o prefeito Gustavo Zanata informou que ele e integrantes do governo tiveram várias reuniões nas últimas semanas, tanto com representantes do Estado, quanto da própria concessionária, pedindo que fosse retirada a cobrança do futuro pedágio da área do município e fosse colocada para Capela de Santana, onde estava previsto inicialmente. A prefeitura de Montenegro argumenta que caso fosse instalado no km 31,7, isso prejudicaria diversas famílias que moram na localidade.
O Grupo Sinos não conseguiu contato com a prefeitura de Capela de Santana.
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