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FOTOS: Marcas da história em 199 anos da imigração alemã

Museu Visconde de São Leopoldo preserva objetos que se referiam à história da imigração e colonização alemã na região

Publicado em: 25/07/2023 16:03
Última atualização: 17/10/2023 16:45

O Museu Histórico Visconde de São Leopoldo possui um grande acervo que remete os visitantes aos tempos da colonização. Fundado em 20 de setembro de 1959, o objetivo do local era salvar do esquecimento e da perda objetos, livros, cartas, jornais, documentos e outros elementos que se referiam à história da imigração e colonização alemã na região. Dessa forma, quem visita o museu tem contato com a história completa do povo que, enquanto buscava reconstruir sua vida, ajudou a construir também o Rio Grande do Sul. Ao observar os objetos que eram utilizados pelos alemães para se adaptar e sobreviver em um ambiente inóspito, é possível visualizar mentalmente como era essa rotina.


Estátua do Visconde de São Leopoldo, fundador do município e primeiro presidente da então Província do Rio Grande do Sul. A réplica do busto foi esculpida em madeira pelo artista Valter Frasson. Foto: Amanda Krohn/Especial

Conforme o vice-presidente e diretor do Museu, Cássio Tagliari, o espaço tem o papel não apenas de preservar a memória dos primeiros imigrantes alemães, mas também de educar a população sobre a história de sua região e sobre a importância desse conhecimento. "O que mostramos aqui não se aprende em nenhuma escola. A Europa nos trouxe uma grande bagagem cultural, então é importante entender essas origens para gerar uma sensação de pertencimento e para que as pessoas pensem: 'que bom que sou de São Leopoldo'", afirma.

Imagem icônica O Quadro da Chegada é uma representação da chegada dos primeiros 39 imigrantes alemães em São Leopoldo. Foi pintado em óleo sobre tela a partir da aquarela do artista alemão Ernst Zeuner.Amanda Krohn/Especial
Na década de 1930, os membros da Comunidade Católica de Lomba Grande utilizavam um pequeno canhão para anunciar a realização de festas e eventos.Amanda Krohn/Especial
João Daniel Hillebrand elaborou um livro de registros que relaciona os imigrantes alemães chegados na Colônia de São Leopoldo entre 1824 e 1830. O documento possui nomes, idades, profissões, religião e, em alguns casos, até mesmo o motivo do óbito.Amanda Krohn/Especial
O gancho reforçado era utilizado para manusear troncos de árvores.FOTOS Amanda Krohn/Especial
O sargento era muito utilizado no dia a dia para a fabricação de peças de madeira.Amanda Krohn/Especial
Com a plaina galopa, os alemães aplainavam, desbastavam e faciavam madeiras. Dessa forma, era possível deixar o objeto que estava sendo construído no formato desejado.Amanda Krohn/Especial
Os tamancos de madeira já eram utilizados na Europa desde o final da Idade Média. Feitos de álamo ou salgueiro, sua finalidade era proteger os pés do frio e da umidade nas fazendas e nos navios de pesca. A fabricação dos tamancos passou a ser uma profissão em 1870.Amanda Krohn/Especial
Além do serrote, o machado também era comumente utilizado para cortar a madeira das árvores transformando-a em material e lenha para fogueiras.Amanda Krohn/Especial
Ao chegarem no Brasil, os imigrantes precisaram adquirir seus próprios materiais e construir suas moradas. Um dos instrumentos utilizados para isso era a trava de serrote, utilizada para ajustar os dentes do objeto, ajudando-os a cortar a madeira que precisavam.Amanda Krohn/Especial

 

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