TRADIÇÃO GAÚCHA

Festival de Campo Bom que valoriza a poesia gaúcha define finalistas

Este ano, 250 poemas inéditos foram inscritos por tradicionalistas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina no Bivaque da Poesia Gaúcha

Publicado em: 08/09/2023 19:34
Última atualização: 17/10/2023 21:08

Campo Bom divulgou, nesta semana, os dez finalistas do 19º Bivaque da Poesia Gaúcha, concurso tradicionalista que reúne grandes poetas do nativismo do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Neste ano, 250 poemas foram inscritos, superando em 25% o número de inscritos no ano passado. Os poemas selecionados serão apresentados durante o festival, que acontece dia 21 de outubro, no CTG M’Bororé.

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Dos dez finalistas, apenas um não é do RS. Os poemas classificados para o festival foram: Aquelas Mãos, de Guilherme Araújo Collares da Silva (Bagé), Carta Aberta a Uma Cordeona, de Henrique Fernandes (Passo Fundo), Constelação, de Juliano Javoski (Butiá), Desculpas Póstumas de Um Peão, de Djalma Corrêa Pacheco (Esteio), E a Rima Fecha a Porteira, de Matheus Costa (Dom Pedrito), Estanciado, de Marco Antonio Gotuzzo Antunes (Pelotas), Meu Verso Judiado, de Caine Teixeira Garcia (Bagé), Romance do Trançador, de Mário Amaral (Xangri-Lá), Stradivarius, de Bianca Bergmam (Lajeado), e Tropeiro das Águas, de Edson Marcelo Spode (Chapecó, SC).

Evair Gomez foi um dos poetas/declamadores classificados em 2022 Foto: Lucas Unser/PMCB

Primeira edição aconteceu em 1992

Referência no Estado, o Bivaque da Poesia Gaúcha foi idealizado pelos tradicionalistas Joel Capeletti e Valdemar Camargo, integrantes do CTG M’Bororé, e a primeira edição aconteceu em 1992, junto com o Acampamento da Canção Nativa. Todos os anos, poetas e declamadores inscrevem poemas inéditos e uma comissão julgadora, composta por especialistas da área, escolhe os melhores. Ao longo dos anos, o festival se tornou palco sagrado para os amantes da arte poética, sejam eles compositores, declamadores ou amadrinhadores.A diretora-geral de Cultura, Renata da Silva, comenta que é uma alegria manter Campo Bom no mapa do nativismo gaúcho, com um dos festivais mais antigos em atividade. “É por isso que a administração realiza um investimento significativo, exatamente pela credibilidade e representatividade do Bivaque junto ao cenário artístico cultural do nosso Estado”, pontua.

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