Bolinho de aipim, arroz, espinafre, de nó doce, batata, batata com linguiça, de massa de pão e de chuva fazem parte do 1º Festival do Kighelche (bolinho em Hunsrcuk), que ocorre junto da 30ª Feira do Livro de Morro Reuter, na Praça Municipal José Paulo Sabá Meyer. O evento, que encerra neste domingo, vai até às 18 horas.
A ideia da prefeitura é resgatar receitas, passadas de geração em geração, estimulando a leitura. Além da venda dos bolinhos, os visitantes podem levar a receita, escritas nas versões de línguas portuguesa e alemã.
Na manhã desde domingo, a movimentação de famílias era intensa no evento, que tem espaço para venda de livros, apresentações culturais e o Arte na Praça. Uma família de Novo Hamburgo voltou para casa com boas lembranças.
Depois de Manuela Backes Dietrich de Ávila, 6 anos, escolher seus livros, ela e seus pais, o corretor imobiliário Diego de Ávila, 38 anos, e a funcionária pública Jaqueline Backes Dietrich, 37, compraram bolinhos de batata com linguiça de Roselei Michalski.
A família estava na casa dos pais de Jaquelina na cidade e antes de voltarem para casa aproveitaram para vir na feira para conhecer, assistir apresentações, comprar livros que a ‘Manu’ adora, porque fazia tempo que não iam ao Centro. E o festival de bolinhos? “Ah, eu amei. Tanto que eu insisti muito para o Diego para vir conhecer. Eu adoro, minha mãe sempre faz” , acrescenta.
Além do estande de Roselei, os bolinhos são vendidos em mais cinco espaços: de Cândida Feldmann (aipim), Arlete Spengler (arroz), Rosa Vargas (espinafre), Juliana Colling (de chuva, nó doce e massa de pão) e da professora Maria Vera Schneider (batata).
Ano que vem tem mais
A prefeita Carla Chamorro antecipa que ano que vem terá festival. “Há uma receptividade da comunidade e da região muito grande”.
Sobre a feira do livro, que iniciou na quinta-feira, a prefeita destacou que é uma grande festa literária. “Vejo que hoje que é o maior evento cultural da cidade, aproximando a comunidade escolar e as famílias. Por isso a diversidade cultural e, neste contexto e considerando o bicentenário da imigração alemã em 2024, criamos neste ano o festival de bolinhos, onde estamos trabalhando as receitas dos bolinhos, que é um gênero literário”, frisa.
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