Nem mesmo a chuva tem afastado o público da Feira do Livro de São Leopoldo. De acordo com o secretário de Cultura e Relações Internacionais, Marcel Frison, por dia cerca de 2 mil pessoas passam pela Praça 20 de Setembro, a Praça da Biblioteca, onde o evento ocorre desde o último dia 21. Com atrações diariamente das 8 às 21 horas e com 30 bancas de livreiros, a programação da feira segue até domingo (1º).
Foto: Renata Strapazzon/GES-Especial
“A feira está sendo um enorme sucesso. A decisão de fazermos esta edição completamente coberta qualificou a programação e faz com que os visitantes possam transitar por todos os espaços mesmo com chuva”, comenta Frison, adiantando que a organização já pensa na feira de 2024, que deverá ser ainda mais especial por conta do Bicentenário da cidade.
Dentre os visitantes diários, a grande maioria, aproximadamente 1,5 mil, são estudantes da rede municipal, que vão até a feira em passeios com a escola para trocar seus vales-livros de R$ 60 distribuídos pela Prefeitura.
No entanto, a programação diversificada atrai amantes da literatura também de cidades vizinhas. Moradora de Canoas, a gerente de RH Alessandra Rodrigues, 39 anos, aproveitou as férias para conhecer o evento leopoldense. Para ela, que gosta de romances de autores estrangeiros, a feira serviu para renovar sua biblioteca. “As bancas estão bem diversificadas, com muitos lançamentos e preços bem bons”, diz.
Moradora de Sapucaia do Sul, Janete Corrêa, 51, não se intimidou com o tempo fechado e aproveitou que viria a São Leopoldo em uma consulta médica para conferir a programação ontem.
“Fiquei sabendo pelo jornal que estava acontecendo a feira e resolvi vir conhecer. Está muito bonita e o melhor de tudo, ainda mais com este tempo, é que mesmo sendo em um local aberto como a praça, que a gente consegue apreciar todos os espaços com calma e sem se molhar”, analisa.
Diversidade
Livreira há quatro anos, Joana Cicconato, aposta na diversidade de títulos e autores para atrair clientes para a banca dela. Nas prateleiras estão um pouco do tipo de literatura que ela própria se identifica. “Gosto muito de autores contemporâneos e de mulheres escritoras também. Busco ofertar esta diversidade trazendo ainda muitos autores brasileiros e locais.”
Foto: Renata Strapazzon/GES-Especial
No espaço, que conta com títulos na média de R$ 30 e R$ 60, Joana diz que os que têm mais saída são os romances, livros de terror e, entre os adolescentes, livros com a temática LGBTQIA . “Sempre observo a faixa etária dos livros na hora da venda para menores de 18 anos”, explica.
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