A Federação Israelita do RS acompanha de perto o avanço do conflito entre o grupo Hamas e Israel, que iniciou, de forma surpresa, neste sábado (7). O presidente da federação, o advogado Marcio Chachamovich, afirmou que a comunidade judaica gaúcha acompanha, com repulsa, o ataque do Hamas e espera que a paz seja restabelecida imediatamente.
“Estamos assistindo essa tragédia, promovida por um grupo terrorista, por pura maldade. Esperamos que a paz prevaleça e que os sequestrados sejam libertados com vida”, declarou, em entrevista ao Jornal NH, na tarde deste domingo (8).
Chachamovich afirmou que, até o início da tarde de hoje, a Federação Israelita do RS não recebeu nenhum pedido de ajuda de famílias gaúchas em busca de notícias de familiares que possam estar em Israel. “A gente soube, pela mídia, que há um morador de Porto Alegre desaparecido, chamado de Ranani Nidejelski Glazer, mas nenhum familiar dele nos procurou ainda”, garante.
Falando em nome da comunidade judaica no Estado, Marcio Chachamovich repudiou de forma veemente o ataque, que já vitimou mais de 900 pessoas, incluindo mulheres e crianças, e resultou no sequestro de outros 100 israelenses. “Repudiamos o ataque terrorista contra a população civil. As cenas que vimos, de mulheres com filhos pequenos no colo sendo levados por terroristas armados, remontam a época do nazismo”, externou.
A partir do ataque à única democracia do Oriente Médio, a comunidade judaica gaúcha quer que mais países, inclusive o Brasil, reconheçam o Hamas como um grupo terrorista.
O que se sabe do gaúcho desaparecido
Ranani Glazer é natural de Porto Alegre, mas atualmente morava em Tel Aviv, na costa mediterrânica de Israel. Segundo familiares, ele participava de uma rave, próxima à Faixa de Gaza, quando começaram o bombardeio e os tiros. Ele teria conseguido se refugiar em um bunker, mas segundo relatos, o local foi bombardeado. A informação é do g1.
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Já O Globo afirma que amigos de Glazer procuram por ele desde o desaparecimento, mas ainda não tiveram retorno. Ao portal, uma amiga dele relatou que o jovem se escondeu em um abrigo, que foi atacado. Desde então, ela não soube mais de seu paradeiro.
Conforme a Agência Brasil, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) diz monitora a situação e não há registro de que brasileiros tenham sido vítimas ou diretamente atingidos pelas ofensivas.
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