DESABRIGADOS APÓS CICLONE

Famílias do Vale do Caí ainda esperam água baixar para retornar aos lares

Rio Caí desce em São Sebastião do Caí, mas segue aumentando o nível em Montenegro

Publicado em: 14/07/2023 17:13
Última atualização: 17/10/2023 15:19

O Vale do Caí é uma das regiões que ainda estão sofrendo com as consequências da passagem do ciclone extratropical que atingiu o Estado. Nesta sexta-feira (14), um dia após a chegada do fenômeno climático que inundou partes de alguns municípios, famílias ainda esperam para poder voltar aos lares.

Família de Bruna ficou alojada em ginásio Foto: Júlia Taube/GES Especial

Em São Sebastião do Caí, o nível do Rio Caí baixa a cada nova medição feita pela Defesa Civil da cidade, ainda que permaneça dentro da cota de inundação. Até as 13 horas desta sexta-feira, o rio estava em 12,08 metros. Dentre os locais afetados pela enchente está o bairro Navegantes, onde Bruna Maciel, de 22 anos, mora com o esposo, Anderson Barth, 33, e a recém-nascida Emily, de 15 dias.

A residência de Bruna e do marido foi uma das atingidas pela água pela segunda vez em menos de um mês e assim, também pela segunda vez, a família precisou buscar acolhimento no Ginásio de Esportes do Rio Branco, um dos abrigos montados pela prefeitura. A primeira vez foi em 16 de junho, quando outro ciclone chegou ao Rio Grande do Sul.

São Sebastião do Caí, bairro NavegantesJúlia Taube/GES Especial
São Sebastião do Caí, bairro NavegantesJúlia Taube/GES Especial
“A gente saiu de casa com água no pátio. A gente veio para cá com o nosso carro próprio e guardou algumas coisas dentro do carro caso molhasse”, conta ela. A família pretende voltar para casa neste sábado (15) se a água continuar a baixar.

Bruna e Anderson são uma das 52 famílias abrigadas no ginásio, que ao todo somam 139 adultos e 31 crianças. Há também outro ponto de acolhimento às vítimas, localizado no Centro Integrado Navegantes. No local são 10 famílias, sendo 24 adultos e 2 crianças.

Hunfrei David esperava a água baixar sentado em uma cadeira de praia Foto: Júlia Taube/GES Especial

Sentado em uma cadeira posta no meio da via no bairro Navegantes, o aposentado Hunfrei David Santos, 65, aguardava a água descer para poder fazer a limpeza da residência. A enchente não chegou a afetar o interior da residência, mas levou medo ao aposentado, que preferiu sair de seu lar e se abrigar na casa de parentes.

“A enchente vai avisando a gente, só que nas últimas vezes, em junho e agora, a água subiu muito rápido”, relata.

Preocupação em Montenegro

O Vale do Caí é uma das regiões que ainda estão sofrendo com as consequências da passagem do ciclone extratropical que atingiu o Estado. Nesta sexta-feira (14), um dia após a chegada do fenômeno climático que inundou partes de alguns municípios, famílias ainda esperam para poder voltar aos lares.

Família de Bruna ficou alojada em ginásio Foto: Júlia Taube/GES Especial

Em São Sebastião do Caí, o nível do Rio Caí baixa a cada nova medição feita pela Defesa Civil da cidade, ainda que permaneça dentro da cota de inundação. Até as 13 horas desta sexta-feira, o rio estava em 12,08 metros. Dentre os locais afetados pela enchente está o bairro Navegantes, onde Bruna Maciel, de 22 anos, mora com o esposo, Anderson Barth, 33, e a recém-nascida Emily, de 15 dias.

A residência de Bruna e do marido foi uma das atingidas pela água pela segunda vez em menos de um mês e assim, também pela segunda vez, a família precisou buscar acolhimento no Ginásio de Esportes do Rio Branco, um dos abrigos montados pela prefeitura. A primeira vez foi em 16 de junho, quando outro ciclone chegou ao Rio Grande do Sul.

São Sebastião do Caí, bairro NavegantesJúlia Taube/GES Especial
São Sebastião do Caí, bairro NavegantesJúlia Taube/GES Especial
“A gente saiu de casa com água no pátio. A gente veio para cá com o nosso carro próprio e guardou algumas coisas dentro do carro caso molhasse”, conta ela. A família pretende voltar para casa neste sábado (15) se a água continuar a baixar.

Bruna e Anderson são uma das 52 famílias abrigadas no ginásio, que ao todo somam 139 adultos e 31 crianças. Há também outro ponto de acolhimento às vítimas, localizado no Centro Integrado Navegantes. No local são 10 famílias, sendo 24 adultos e 2 crianças.

Hunfrei David esperava a água baixar sentado em uma cadeira de praia Foto: Júlia Taube/GES Especial

Sentado em uma cadeira posta no meio da via no bairro Navegantes, o aposentado Hunfrei David Santos, 65, aguardava a água descer para poder fazer a limpeza da residência. A enchente não chegou a afetar o interior da residência, mas levou medo ao aposentado, que preferiu sair de seu lar e se abrigar na casa de parentes.

“A enchente vai avisando a gente, só que nas últimas vezes, em junho e agora, a água subiu muito rápido”, relata.

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