TURISMO DE AVENTURA
Falta pouco para o Vale do Caí inaugurar a maior tirolesa urbana do mundo; saiba o valor do ingresso
O complexo de turismo de aventura tem investimento de mais de R$ 8 milhões e as obras estão na reta final
Última atualização: 17/10/2023 18:31
O Vale do Caí vai receber em breve um complexo de turismo de aventura. O Happy Valen fica na cidade de Feliz, no Vale do Caí, e está na reta final. A previsão de abertura é entre outubro e novembro deste ano. "Estamos em 70% da conclusão da obra e muito próximos de iniciar a passagem dos cabos. Estamos finalizando a estrutura metálica da torre, os decks de cada andar e também a parte da obra civil de alvenaria, no receptivo", conta o idealizador do projeto Henrique Petry Rauber.
O investimento passa dos R$ 8 milhões e tem como carro-chefe a tirolesa que percorre 2,5 mil metros saindo do Welt Platz, no Morro das Batatas, até chegar ao Parque Municipal de Feliz. Será a maior tirolesa urbana do mundo.
O parque também tem estrutura para prática do arvorismo, uma tirolesa menor que leva até o lago, pedalinhos, rapel, parede de escalada e um balanço com uma bela vista.
"É a realização de um sonho de infância que está muito próximo. Vou proporcionar para outras pessoas sentimentos de adrenalina e outras sensações bacanas. É a oportunidade de proporcionar um momento de diversão na cidade de Feliz", afirma o empresário.
O projeto é realizado por um grupo de investidores e tem o apoio da Sicredi Pioneira e da prefeitura, que cedeu a área para a construção da estrutura.
E quanto vai custar a maior tirolesa do mundo?
O valor estimado para a compra dos ingressos foi revelado por Rauber. Confira:
- Tirolesa urbana: R$ 180 (Haverá uma venda promocional a R$ 150)
- Arvorismo: R$ 40
- Parede de escalada: R$ 30
- Tirolesa para o lago: R$ 80
- Rapel: R$ 30
- Balanço: R$ 25
A maior tirolesa do mundo
A maior tirolesa do mundo está nos Emirados Árabes. A Jabal Jais Flight tem 2.830 mil metros e fica no deserto. Já a maior tirolesa urbana, a X-Line, fica em Dubai, com 1 km de comprimento. Quando estiver pronta, a tirolesa de Feliz será considerada a maior do mundo em área urbana.
A atração do Vale do Caí terá quatro cabos suspensos sobre a cidade, onde poderão descer duas pessoas de forma individualizada, ou até três pessoas ao mesmo tempo. "Ela é 100% segura e acessível, podendo levar inclusive pessoas com mobilidade reduzida", ressalta o idealizador do projeto.
Durante a maior parte do percurso, a tirolesa da cidade de Feliz vai chegar a uma velocidade de 80 a 100 quilômetros por hora, com uma frenagem em gravidade para chegar até a estação final de forma tranquila. Do Welt Platz, os visitantes partem de uma altura de 110 metros, passando para 80 na maior parte do percurso e a 22 metros sobre a RS-452, quase chegando ao parque.
A torre
A torre multiatividades, que está em fase de finalização, possui cinco andares. Terá elevador panorâmico, rapel e ao lado, uma parede de escalada com 16 metros. No térreo, ficará o receptivo com a venda de ingressos, loja e guarda-volumes. Do segundo andar da torre sairá o arvorismo, com 20 estações e uma extensão de aproximadamente 200 metros, para que os visitantes caminhem sobre a copa das árvores. Nesse andar, também ficará o balanço "infinito".
O mirante contemplativo ficará no terceiro andar, com uma visão 360 graus da natureza do parque e também a vista para os vales. Já no quarto andar é a chegada da maior tirolesa urbana do mundo. A tirolesa para o lago partirá do quinto andar e terá extensão de 400 metros e altura de 22 metros.
Dois veículos farão o transporte dos visitantes entre a torre e o Welt Platz de forma gratuita.
Atrações já disponíveis
Já está em funcionamento no Parque Municipal de Feliz os passeios de pedalinho e bike aquática realizados no lago. O receptivo dos pedalinhos fica junto ao deck existente no lago. “A princípio, nossa ideia é que esses atrativos no lago sejam oferecidos aos sábados, domingos e feriados, da mesma forma que a tirolesa. Mas tudo depende da demanda e, se necessário, ofereceremos também durante a semana”, explica Henrique Petry Rauber.