EXPOAER: Cidade do Avião volta a fazer festa com "Portões Abertos" em Dia das Crianças inesquecível

Os canoenses precisaram esperar por três anos para finalmente reencontrar a pista da Base Aérea de Canoas (Baco). A 34ª edição da Expoaer, tradicionalmente conhecida como “Portões Abertos” levou cerca de 50 mil pessoas até a sede da Força Aérea Brasileira (FAB). Se para alguns a sensação foi de nostalgia, para outros foi de novidade, já que estavam estreando na feira de aviação.

Esse foi o caso de Rafael Antonini, 41 anos, morador do bairro Olaria e que, pela primeira vez, entrou na Baco. “”Sempre escuto o barulho dos aviões por morar próximo da ribanceira da pista, então tinha curiosidade.” Por ser feriado e Dia das Crianças, aproveitou para levar o filho, Felipe, de 6 anos, “Ele ficou muito animado quando falei que iríamos vir.”

A grande expectativa da dupla ficou por conta da Esquadrilha da Fumaça. “Eu já acompanhava as apresentações pelo canal da Esquadrilha no Youtube, foi uma felicidade quando soube da presença deles.” O pequeno Felipe também compartilhou o gosto do pai. “Foi o que mais gostei, ver os aviões decolando.”

Festa das crianças

Falando no momento em que a Esquadrilha da Fumaça apareceu, a garotada ficou na ponta dos dedos para conseguir enxergar melhor. Alguns optaram por subir na garupa dos pais, na realidade, a maioria subiu nas costas de papais e mamães para ver o show de manobras.

Foram cerca de 25 minutos de acrobacias, sobrevoos e muita emoção para o público, que aplaudia e gritava a cada volta dos sete aviões. “Foi emocionante, a sensação de assistir ao vivo é totalmente diferente”, reiterou Antonini. A qualidade dos pilotos também não passou despercebida pela multidão. “Eles são muito bons, as manobras chegam a arrepiar de tão perfeitas”, disse Joana Costa, 35 anos, que estava com a filha Valentina, 8, também pela primeira vez na Expoaer. “Moro em Canoas desde que nasci, mas nunca tinha vindo, está sendo bem especial”, completa.

O show da aviação também foi inédito para Leonardo Narciso, 31 anos. Morador do bairro Rio Branco, foi até a Baco para prestigiar o cunhado. “Ele entrou há pouco na Força Aérea, então resolvemos vir para conhecer.” Leonardo estava acompanhado pela esposa, Caroline, e os três filhos, Alex, Luan e Arthur. “Viemos para ver como é o barulho, que faz parte das nossas vidas como canoenses”, relatou Caroline. O melhor momento? “A Esquadrilha da Fumaça. As crianças estavam ansiosas para assistir”, completa Leonardo.

Orgulho de ser canoense

Se o evento foi positivo para os novatos, Claudemir Moraes, 61 anos, participou de sua 10ª Expoaer. “Em dias como hoje, o orgulho de ser canoense, nascido aqui, fica ainda maior. É a festa da nossa cidade. Ver todo esse público, as crianças prestigiando a aviação.” A paixão por aviões começou ainda na infância. “Foi quando vi pela primeira vez um jato no céu, me encantei. Na escola a professora pediu para fazer um desenho mostrando o que gostaria de ser quando crescer. Desenhei um avião, queria ser piloto.” O sonho não se concretizou, já que a vida o levou para outros rumos, no entanto, a admiração pela aviação continuou. “Já estou na expectativa para a edição de 2024, espero que a gente não fique tanto tempo sem a Expoaer novamente”, finaliza.