Depois de quase cinco anos, Ricoberto Bohn, 70 anos, voltou a se reconhecer diante do espelho. Vítima de um câncer agressivo, em julho de 2018 precisou remover o nariz por completo, restando um buraco na face. Em março deste ano, o caminhoneiro aposentado ganhou uma prótese nasal no formato e na cor do seu nariz de nascença.
O morador da localidade de São Roque, no município de Feliz, Vale do Caí, não esconde a satisfação com sua aparência. “Eu olhei no espelho e me reconheci. Estou feliz. Me senti normal de novo”, disse ele entre sorrisos. A prótese hoje só é retirada no momento de dormir e quem não sabe do passado de Bohn pode olhar para ele e talvez nem perceba que o nariz não é natural.
A mudança na aparência e na qualidade de vida dele só foi possível graças ao grupo Prótese Bucomaxilofacial da faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Trata-se de um trabalho conjunto de alunos e voluntários, sob a coordenação da professora Adriana Corsetti, no desenvolvimento de próteses faciais.
De acordo com Bohn, há cinco anos ele começou a sentir uma dor muito forte no nariz. Procurou atendimento no posto de saúde e foi encaminhado para o Hospital da PUC, em Porto Alegre. Uma semana depois da primeira consulta, já passou por cirurgia de remoção do nariz, pois sua situação era muito grave. Naquele momento, o tumor já estava comprometendo também a boca de Bohn. “Era uma dor horrível. Nenhum remédio adiantava. Só queria que a dor passasse. Só eu sei o que passei”, lembra.
Foram necessárias 38 sessões de radioterapia depois do procedimento. “Quando tudo terminou eu pensei: o que vai ser de mim agora? O pessoal dizia: ‘lá vai o cara sem nariz'”, conta.
O caminhoneiro chegou a receber uma outra prótese, mas não era confortável e tinha uma cor clara, onde rapidamente se percebia que ele não tinha mais o nariz.
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Modelo ideal surgiu pela Ufrgs
Depois de quase cinco anos, Ricoberto Bohn, 70 anos, voltou a se reconhecer diante do espelho. Vítima de um câncer agressivo, em julho de 2018 precisou remover o nariz por completo, restando um buraco na face. Em março deste ano, o caminhoneiro aposentado ganhou uma prótese nasal no formato e na cor do seu nariz de nascença.
O morador da localidade de São Roque, no município de Feliz, Vale do Caí, não esconde a satisfação com sua aparência. “Eu olhei no espelho e me reconheci. Estou feliz. Me senti normal de novo”, disse ele entre sorrisos. A prótese hoje só é retirada no momento de dormir e quem não sabe do passado de Bohn pode olhar para ele e talvez nem perceba que o nariz não é natural.
A mudança na aparência e na qualidade de vida dele só foi possível graças ao grupo Prótese Bucomaxilofacial da faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Trata-se de um trabalho conjunto de alunos e voluntários, sob a coordenação da professora Adriana Corsetti, no desenvolvimento de próteses faciais.
De acordo com Bohn, há cinco anos ele começou a sentir uma dor muito forte no nariz. Procurou atendimento no posto de saúde e foi encaminhado para o Hospital da PUC, em Porto Alegre. Uma semana depois da primeira consulta, já passou por cirurgia de remoção do nariz, pois sua situação era muito grave. Naquele momento, o tumor já estava comprometendo também a boca de Bohn. “Era uma dor horrível. Nenhum remédio adiantava. Só queria que a dor passasse. Só eu sei o que passei”, lembra.
Foram necessárias 38 sessões de radioterapia depois do procedimento. “Quando tudo terminou eu pensei: o que vai ser de mim agora? O pessoal dizia: ‘lá vai o cara sem nariz'”, conta.
O caminhoneiro chegou a receber uma outra prótese, mas não era confortável e tinha uma cor clara, onde rapidamente se percebia que ele não tinha mais o nariz.
Doações podem ajudar na produção de mais próteses
Depois de quase cinco anos, Ricoberto Bohn, 70 anos, voltou a se reconhecer diante do espelho. Vítima de um câncer agressivo, em julho de 2018 precisou remover o nariz por completo, restando um buraco na face. Em março deste ano, o caminhoneiro aposentado ganhou uma prótese nasal no formato e na cor do seu nariz de nascença.
O morador da localidade de São Roque, no município de Feliz, Vale do Caí, não esconde a satisfação com sua aparência. “Eu olhei no espelho e me reconheci. Estou feliz. Me senti normal de novo”, disse ele entre sorrisos. A prótese hoje só é retirada no momento de dormir e quem não sabe do passado de Bohn pode olhar para ele e talvez nem perceba que o nariz não é natural.
A mudança na aparência e na qualidade de vida dele só foi possível graças ao grupo Prótese Bucomaxilofacial da faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). Trata-se de um trabalho conjunto de alunos e voluntários, sob a coordenação da professora Adriana Corsetti, no desenvolvimento de próteses faciais.
De acordo com Bohn, há cinco anos ele começou a sentir uma dor muito forte no nariz. Procurou atendimento no posto de saúde e foi encaminhado para o Hospital da PUC, em Porto Alegre. Uma semana depois da primeira consulta, já passou por cirurgia de remoção do nariz, pois sua situação era muito grave. Naquele momento, o tumor já estava comprometendo também a boca de Bohn. “Era uma dor horrível. Nenhum remédio adiantava. Só queria que a dor passasse. Só eu sei o que passei”, lembra.
Foram necessárias 38 sessões de radioterapia depois do procedimento. “Quando tudo terminou eu pensei: o que vai ser de mim agora? O pessoal dizia: ‘lá vai o cara sem nariz'”, conta.
O caminhoneiro chegou a receber uma outra prótese, mas não era confortável e tinha uma cor clara, onde rapidamente se percebia que ele não tinha mais o nariz.