A Prefeitura de Esteio marcou os cinco anos da chegada dos imigrantes venezuelanos na cidade com material especial em seu site relembrando os passos e as imagens do acolhimento que marcaram a história da cidade, em uma operação nacional que abrigou refugiados que atravessaram a fronteira Venezuela-Brasil em busca de melhores condições de vida em 2018.
Esteio participou da operação Acolhida, desencadeada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, recebendo mais de 200 imigrantes venezuelanos – foram 125 na noite de 5 de setembro de 2018, e mais 89 nos dias seguintes, além dos mais de 400 que foram para Canoas.
O chamado processo de interiorização foi uma das formas que o governo federal, na época, encontrou para abrigar o grande número de migrantes venezuelanos que atravessaram a fronteira Venezuela-Brasil, principalmente na cidade de Pacaraima, em Roraima. Esteio recebeu cerca de meio milhão de reais para investir em ações nas áreas de assistência social, saúde e educação para os migrantes, principalmente, ao longo de seis meses.
Acolhida
A recepção esteiense aos venezuelanos já começou na chegada ao Estado, no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e, com a ajuda do Exército, os refugiados se deslocaram para Esteio e foram recebidos com uma janta na Igreja Apostólica, no bairro Parque Amador, próximo ao alojamento preparado para receber os venezuelanos – só homens, entre 31 e 45 anos (as famílias, mulheres e crianças, vieram depois).
Os migrantes e refugiados foram alojados em dois abrigos, nos bairros Parque Tamandaré, exclusivamente para homens, e Três Portos, voltado para famílias. Os espaços eram geridos por servidores municipais e voluntários, especialmente do programa Conta Comigo.
Ações contínuas
As ações esteienses receberam reconhecimentos e foram base para a criação da Política Municipal de Acolhimento a Refugiados e Imigrantes (Lei Municipal nº 7.517/2020), em junho de 2020. A ideia é promover a igualdade de direitos e de oportunidades a refugiados e imigrantes, garantindo o acesso aos serviços públicos como a qualquer outro morador da cidade.
Em novembro de 2020, a Prefeitura inaugurou o Espaço Mundo, junto à sede da Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SMCDH), dando suporte a estrangeiros que escolheram Esteio para morar.
Em abril de 2022, foi inaugurado o Centro Permanente de Acolhimento a Refugiados e Imigrantes (Capir) de Esteio, uma casa de passagem que recebe estrangeiros em processo migratório permitindo que eles se estabilizem e recomecem a vida.
Segundo a Prefeitura, o município tem hoje cerca de 1 mil pessoas de oito nacionalidades que vivem na cidade. Além de venezuelanos, há senegaleses, haitianos, palestinos, cubanos e salvadorenhos, entre outros.
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Uma nova vida e muitos planos e sonhos
A Prefeitura de Esteio marcou os cinco anos da chegada dos imigrantes venezuelanos na cidade com material especial em seu site relembrando os passos e as imagens do acolhimento que marcaram a história da cidade, em uma operação nacional que abrigou refugiados que atravessaram a fronteira Venezuela-Brasil em busca de melhores condições de vida em 2018.
Esteio participou da operação Acolhida, desencadeada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, recebendo mais de 200 imigrantes venezuelanos – foram 125 na noite de 5 de setembro de 2018, e mais 89 nos dias seguintes, além dos mais de 400 que foram para Canoas.
O chamado processo de interiorização foi uma das formas que o governo federal, na época, encontrou para abrigar o grande número de migrantes venezuelanos que atravessaram a fronteira Venezuela-Brasil, principalmente na cidade de Pacaraima, em Roraima. Esteio recebeu cerca de meio milhão de reais para investir em ações nas áreas de assistência social, saúde e educação para os migrantes, principalmente, ao longo de seis meses.
Acolhida
A recepção esteiense aos venezuelanos já começou na chegada ao Estado, no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e, com a ajuda do Exército, os refugiados se deslocaram para Esteio e foram recebidos com uma janta na Igreja Apostólica, no bairro Parque Amador, próximo ao alojamento preparado para receber os venezuelanos – só homens, entre 31 e 45 anos (as famílias, mulheres e crianças, vieram depois).
Os migrantes e refugiados foram alojados em dois abrigos, nos bairros Parque Tamandaré, exclusivamente para homens, e Três Portos, voltado para famílias. Os espaços eram geridos por servidores municipais e voluntários, especialmente do programa Conta Comigo.
Ações contínuas
As ações esteienses receberam reconhecimentos e foram base para a criação da Política Municipal de Acolhimento a Refugiados e Imigrantes (Lei Municipal nº 7.517/2020), em junho de 2020. A ideia é promover a igualdade de direitos e de oportunidades a refugiados e imigrantes, garantindo o acesso aos serviços públicos como a qualquer outro morador da cidade.
Em novembro de 2020, a Prefeitura inaugurou o Espaço Mundo, junto à sede da Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SMCDH), dando suporte a estrangeiros que escolheram Esteio para morar.
Em abril de 2022, foi inaugurado o Centro Permanente de Acolhimento a Refugiados e Imigrantes (Capir) de Esteio, uma casa de passagem que recebe estrangeiros em processo migratório permitindo que eles se estabilizem e recomecem a vida.
Segundo a Prefeitura, o município tem hoje cerca de 1 mil pessoas de oito nacionalidades que vivem na cidade. Além de venezuelanos, há senegaleses, haitianos, palestinos, cubanos e salvadorenhos, entre outros.
Projeto para recomeçar
A Prefeitura de Esteio marcou os cinco anos da chegada dos imigrantes venezuelanos na cidade com material especial em seu site relembrando os passos e as imagens do acolhimento que marcaram a história da cidade, em uma operação nacional que abrigou refugiados que atravessaram a fronteira Venezuela-Brasil em busca de melhores condições de vida em 2018.
Esteio participou da operação Acolhida, desencadeada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, recebendo mais de 200 imigrantes venezuelanos – foram 125 na noite de 5 de setembro de 2018, e mais 89 nos dias seguintes, além dos mais de 400 que foram para Canoas.
O chamado processo de interiorização foi uma das formas que o governo federal, na época, encontrou para abrigar o grande número de migrantes venezuelanos que atravessaram a fronteira Venezuela-Brasil, principalmente na cidade de Pacaraima, em Roraima. Esteio recebeu cerca de meio milhão de reais para investir em ações nas áreas de assistência social, saúde e educação para os migrantes, principalmente, ao longo de seis meses.
Acolhida
A recepção esteiense aos venezuelanos já começou na chegada ao Estado, no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, e, com a ajuda do Exército, os refugiados se deslocaram para Esteio e foram recebidos com uma janta na Igreja Apostólica, no bairro Parque Amador, próximo ao alojamento preparado para receber os venezuelanos – só homens, entre 31 e 45 anos (as famílias, mulheres e crianças, vieram depois).
Os migrantes e refugiados foram alojados em dois abrigos, nos bairros Parque Tamandaré, exclusivamente para homens, e Três Portos, voltado para famílias. Os espaços eram geridos por servidores municipais e voluntários, especialmente do programa Conta Comigo.
Ações contínuas
As ações esteienses receberam reconhecimentos e foram base para a criação da Política Municipal de Acolhimento a Refugiados e Imigrantes (Lei Municipal nº 7.517/2020), em junho de 2020. A ideia é promover a igualdade de direitos e de oportunidades a refugiados e imigrantes, garantindo o acesso aos serviços públicos como a qualquer outro morador da cidade.
Em novembro de 2020, a Prefeitura inaugurou o Espaço Mundo, junto à sede da Secretaria Municipal de Cidadania e Direitos Humanos (SMCDH), dando suporte a estrangeiros que escolheram Esteio para morar.
Em abril de 2022, foi inaugurado o Centro Permanente de Acolhimento a Refugiados e Imigrantes (Capir) de Esteio, uma casa de passagem que recebe estrangeiros em processo migratório permitindo que eles se estabilizem e recomecem a vida.
Segundo a Prefeitura, o município tem hoje cerca de 1 mil pessoas de oito nacionalidades que vivem na cidade. Além de venezuelanos, há senegaleses, haitianos, palestinos, cubanos e salvadorenhos, entre outros.
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