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EDUCAÇÃO

Escola de Nova Hartz está entre os finalistas no Festival Energia em Jogo

Alunos da Escola Maria Almerinda Paz de Oliveira desenvolveram 10 projetos com foco na sustentabilidade

Carla Fogaça
Publicado em: 29/08/2023 às 05h:00 Última atualização: 17/10/2023 às 19h:47
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Pela primeira vez a Escola Maria Almerinda Paz de Oliveira, de Nova Hartz, participa do Festival Energia em Jogo, uma iniciativa da RGE realizada em escolas do Estado que apresentam uma cultura de eficiência energética e desenvolvimento sustentável. Na sexta-feira (25) foi o dia dos estudantes mostrarem os resultados dos projetos que foram desenvolvidos ao longo da semana.

Matheus Miguel (à esquerda), Crysthian Szalyga e Lucas Zanquetta fizeram maquete | Jornal NH



Matheus Miguel (à esquerda), Crysthian Szalyga e Lucas Zanquetta fizeram maquete

Foto: Carla Fogaça/GES-Especial

Segundo a diretora, Diaquira Reichert, a escola participa há mais de dois anos de um projeto da RGE com materiais informativos e cartilhas. O interesse na ciência fez a instituição ser cotada para receber o Festival. “De 180 escolas do RS que estavam sendo avaliadas para receber o festival, a nossa conseguiu ficar entre as 10 colocadas. É uma honra participar e receber esse incentivo a mais para os alunos”, conta Diaquira.

O Festival Energia em Jogo forneceu aos professores formações on-line e a professora de ciências Márcia de Quadros Pereira recebeu, ainda, material de apoio para trabalhar nas aulas dos anos finais, preparando os alunos para a chegada do festival.

“O festival na prática começou no último dia 21 de agosto e os alunos tiveram oficinas de maker, comunicação, arte, música e criatividade. Os alunos puderam escolher as áreas de seus interesses e tivemos cerca de 30 estudantes em cada oficina. Foi uma semana muito participativa e prazerosa, uma bagunça criativa”, declara Diaquira.

Para a diretora, projetos como estes são muito importantes no âmbito escolar. “Na educação precisamos romper os padrões da sala de aula, caderno, giz e sair para a rua e criar é fundamental, ainda mais nessa proposta de sustentabilidade.

Na sexta, a “bagunça criativa”, como chamou Diaquira, foi direcionada para a quadra de esporte da escola, onde os dez projetos de alunos do 6º ao 9º ano foram apresentados em formato de uma feira de ciência. No final da exposição a estudante Evelin Vitória Simões Gonçalves, 12 anos, ganhou um notebook por ter sido aluna destaque. Também foram entregues mochilas, camisetas, bonés e medalhas para as categorias destaques no Festival.

Em novembro, a Escola participará da classificação final com as outras dez escolas do Estado. “Será um evento on-line e a instituição ganhadora trará mais prêmios para a escola”, explica a diretora. 

Atividades fora do convencional

Para os alunos, o festival foi uma troca de experiências e uma oportunidade de fazer coisas que nunca fizeram antes na escola. “Eu nunca tinha feito um trabalho junto com estudantes de outras turmas, isso foi bem divertido, fiz até novas amizades”, conta o estudante Matheus Miguel, 12, que é do 6º ano, mas fez o projeto com colegas do 8º e 9º anos.

Segundo o estudante Crysthian Szalyga, 14, do 9º ano, o projeto de sustentabilidade e energia solar para praças, que foi criado pelo grupo dele, proporcionou ensino e a oportunidade de fazer algo novo. “Eu sempre gostei deste assunto, mas nunca tive a oportunidade de fazer um trabalho sobre isso, mas agora pude. Então como gosto, foi muito bom poder aprender mais sobre energias sustentáveis”, relata.

O grupo ainda fez uma maquete para mostrar como funciona a ideia. “A proposta se resume em trazer energia solar para a praça. Assim economizaria energia e seria uma solução sustentável”, acrescenta o estudante Lucas Zanquetta, 13.

A dupla de meninas que também criou um projeto sobre energia solar, com foco em uma cidade 100% sustentável, terminou o festival com muito aprendizado. “Ao mesmo tempo que fizemos o projeto pudemos aprender sobre o assunto, foi uma troca”, conta Emanuelli Marques, 13. “Eu gosto muito das aulas diferentes, amei sair da sala de aula”, completa Emanuelly Dias.

Classificação e prêmios

Aluno destaque, recebeu um notebook
Oficina de Artes, grupo A e B, receberam medalhas
Oficina de música , grupo B, medalhas
Oficina de processo criativo, grupo B, medalhas
Oficina de maker, grupo A, medalhas
Oficina de produção cultural, grupo A, kits de mochila, camiseta, boné e medalha

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