A filha do casal ferido no desabamento de uma casa na rua Charrua, no bairro Canudos, relata os momentos de desespero enfrentados pela família na manhã desta sexta-feira (22).
Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial
Ana Paula Bastos, 33 anos, o marido Jeverton Dornelles, 33, e a filha do casal, de quatro anos, dormiam no primeiro piso da casa de dois pavimentos e conseguiram sair pouco antes da casa ruir. “Escapamos de ser esmagados por uma fração de segundos”, afirma, aliviada.
Ana conta que o marido ouviu um barulho forte na estrutura da casa antes de tudo vir abaixo, por volta das 8h20. “Tivemos tempo de pegar nossa filha de quatro anos nos braços e sair correndo. Quando colocamos o pé porta afora, a casa desabou”, recorda.
A primeira reação do casal foi prestar socorro aos pais dela, que ficaram presos nos escombros do imóvel. “Os dois estão muito feridos. É desesperador e triste viver uma coisa assim, mas eles vão ficar bem”, declara.
Casal está a passeio em Novo Hamburgo
Ana Paula e a família estão a passeio em Novo Hamburgo. Moradores de Porto Lucena, há 550 quilômetros de distância do Vale do Sinos, o casal veio à região na quinta-feira (21), para assistir o jogo do Grêmio contra o Palmeiras, e tinha planos de passar o final de semana com a família, no bairro Canudos.
A dona de casa diz que ainda não parou para pensar sobre o que será da vida dos pais a partir de agora. “O que mais me interessa é que eles fiquem bem. Não sei o que vai acontecer depois.” Ana afirma que os pais construíram a casa e residem no local há quase 30 anos.
Veja fotos
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Ana conta que o marido ouviu um barulho forte na estrutura da casa antes de tudo vir abaixo, por volta das 8h20. “Tivemos tempo de pegar nossa filha de quatro anos nos braços e sair correndo. Quando colocamos o pé porta afora, a casa desabou”, recorda.
A primeira reação do casal foi prestar socorro aos pais dela, que ficaram presos nos escombros do imóvel. “Os dois estão muito feridos. É desesperador e triste viver uma coisa assim, mas eles vão ficar bem”, declara.
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A dona de casa diz que ainda não parou para pensar sobre o que será da vida dos pais a partir de agora. “O que mais me interessa é que eles fiquem bem. Não sei o que vai acontecer depois.” Ana afirma que os pais construíram a casa e residem no local há quase 30 anos.
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