Encontro reaproxima homens da Igreja: "É como se eu renovasse minha fé toda semana"

Movidos pela fé e em celebração à presença de Deus em suas vidas, 250 homens estiveram reunidos, durante todo domingo (17), em mais um encontro interdiocesano do Terço dos Homens, realizado na Catedral São Luiz Gonzaga, em Novo Hamburgo.

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O encontro espiritual mobilizou fiéis do Vale do Sinos e da Serra gaúcha, além de um grupo de Lages (SC). “Há 13 anos, iniciamos este movimento em Novo Hamburgo com um propósito simples, mas muito importante: precisávamos reaproximar os homens da igreja”, explica José Lessa, um dos fundadores do Terço dos Homens na cidade.

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Atualmente, conforme o coordenador Leandro Silva, a Diocese de Novo Hamburgo conta com 52 grupos espalhados em 44 paróquias diferentes. Em torno de 1.500 homens participam do movimento na região. “É um número expressivo e que nos alegra demais”, coloca. Além de Lessa e Silva, também integraram a comissão organizadora o diácono Sérgio Luiz Schiehll (diretor espiritual) e Chico Silva.

O mais jovem coordenador do Vale do Sinos

Homens de todas as idades participam do Terço dos Homens, tanto que o coordenador mais jovem de um núcleo no Vale do Sinos é um jovem de 17 anos. O estudante Gustavo Alexandre Dias lidera o grupo do bairro Lomba Grande, em Novo Hamburgo. Ele conta que começou a participar do Terço dos Homens quando tinha somente 10 anos de idade.

Seu interesse acabou estimulando a participação do seu pai no movimento. “Durante a missa, o padre sempre incentivava a participação de todos no Terço dos Homens. Convidava o pai, mas ele relutou muito. Me deixava na porta da igreja e ia embora”, explica. Depois de um mês, ao perceber a dedicação do filho ao movimento, o alambrador Alexandre João Dias, 50 anos, passou a acompanhá-lo. “Ter a companhia dele, enche meu coração de alegria e potencializa minha fé”, sintetiza o estudante.

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Quem também participa do Terço dos Homens é o comerciante Jaime Ferreira, 45 anos. Ele se dedica ao movimento desde que veio morar em Novo Hamburgo. “É como se eu renovasse minha fé toda semana. Esse legado quero deixar para os meus dois filhos”, afirma. Para ele, estar bem espiritualmente influencia no seu comportamento no cotidiano. “Não tem coisa melhor do que querer o bem dos outros, pensar positivamente e viver em paz”, finaliza.

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