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BAIRRO BARRINHA

ENCHENTE: Famílias de Campo Bom permanecem ilhadas após inundações; saiba como está o nível do Rio dos Sinos

Duas escolas estão sem aula e transporte é feito com retroescavadeira nesta segunda-feira (17)

Júlia Taube
Publicado em: 17/07/2023 às 13h:20 Última atualização: 17/10/2023 às 15h:33
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A segunda-feira (17) amanheceu trazendo alívio para as famílias atingidas pela enchente em Campo Bom. Nesta manhã, o nível do Rio dos Sinos começou a baixar. Às 7h30, marcava 7,29 metros, conforme medição feita pela Defesa Civil do município. O nível mais alto foi de 7,34 metros, registrado no fim da tarde de domingo (16). No entanto, as ruas do bairro Barrinha continuam inundadas e os moradores permanecem ilhados, tendo que contar com a solidariedade.

Ágatha (e), Susana e Émerson. Crianças estão na casa da amiga da família para que a mãe possa trabalhar  | Jornal NH



Ágatha (e), Susana e Émerson. Crianças estão na casa da amiga da família para que a mãe possa trabalhar

Foto: Júlia Taube/GES Especial

No bairro há duas escolas, uma de educação infantil e outra de ensino fundamental. Por conta da água, as aulas na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Princesa Isabel e na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Princesinha estão suspensas e a Secretaria de Educação e Cultura (Smec) aguarda a água baixar para definir a volta. Para quem precisa sair de casa para trabalhar, a Prefeitura disponibilizou retroescavadeiras para fazer o percurso entre as partes alagadas até onde está seco.

Sentada em uma cadeira de praia posta na porta de casa, Susana Gonçalves de Oliveira, 45, observava a água que tomou conta da sua calçada na Rua Pio XII. Ela, que está em busca de um emprego, conta que pelo cancelamento das aulas nesta segunda, está cuidando dos irmãos Émerson dos Santos, 9, e Ágatha Alves dos Santos, 7, filhos de uma amiga para que ela possa trabalhar.

“A patrola trouxe as crianças às 6h30. A gente tem que se ajudar, está todo mundo nessa situação. As crianças não podem ficar sozinhas em casa”, diz ela afirmando que quase não conseguiu dormir à noite por conta da preocupação com a enchente.

Suélen Alves (29) e os filhos, Émerson, 9, e Ágatha de 7 anos, conseguiram voltar para casa com a carona da retroescavadeira  | Jornal NH



Suélen Alves (29) e os filhos, Émerson, 9, e Ágatha de 7 anos, conseguiram voltar para casa com a carona da retroescavadeira

Foto: Joceline Silveira/GES-Especial

Émerson e Ágatha são filhos de Suéle Alves, 29. A família veio de Torres para Campo Bom há três meses e já enfrentou duas enchentes em um mês. Já no fim da tarde de domingo, os três pegaram carona com a retroescavadeira para conseguir voltar para casa. 

Com a água baixando, muitos enfrentam as ruas alagadas para caminhar. A manicure Mariane Schroeder da Silva, 32, colocou o filho mais novo, Heitor, de 5 anos, nas costas para ele não se molhar, enquanto o filho mais velho, Davi, de 8 anos, andava atrás da mãe com botas de borracha. “Ainda bem que a água está baixando, porque da outra vez a gente perdeu bastante coisa”, relata.

Mariane com o filho Heitor nas costas e Davi caminhando atrás  | Jornal NH



Mariane com o filho Heitor nas costas e Davi caminhando atrás

Foto: Júlia Taube/GES Especial

Famílias desabrigadas

A segunda-feira (17) amanheceu trazendo alívio para as famílias atingidas pela enchente em Campo Bom. Nesta manhã, o nível do Rio dos Sinos começou a baixar. Às 7h30, marcava 7,29 metros, conforme medição feita pela Defesa Civil do município. O nível mais alto foi de 7,34 metros, registrado no fim da tarde de domingo (16). No entanto, as ruas do bairro Barrinha continuam inundadas e os moradores permanecem ilhados, tendo que contar com a solidariedade.

Ágatha (e), Susana e Émerson. Crianças estão na casa da amiga da família para que a mãe possa trabalhar  | Jornal NH



Ágatha (e), Susana e Émerson. Crianças estão na casa da amiga da família para que a mãe possa trabalhar

Foto: Júlia Taube/GES Especial

No bairro há duas escolas, uma de educação infantil e outra de ensino fundamental. Por conta da água, as aulas na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Princesa Isabel e na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Princesinha estão suspensas e a Secretaria de Educação e Cultura (Smec) aguarda a água baixar para definir a volta. Para quem precisa sair de casa para trabalhar, a Prefeitura disponibilizou retroescavadeiras para fazer o percurso entre as partes alagadas até onde está seco.

Sentada em uma cadeira de praia posta na porta de casa, Susana Gonçalves de Oliveira, 45, observava a água que tomou conta da sua calçada na Rua Pio XII. Ela, que está em busca de um emprego, conta que pelo cancelamento das aulas nesta segunda, está cuidando dos irmãos Émerson dos Santos, 9, e Ágatha Alves dos Santos, 7, filhos de uma amiga para que ela possa trabalhar.

“A patrola trouxe as crianças às 6h30. A gente tem que se ajudar, está todo mundo nessa situação. As crianças não podem ficar sozinhas em casa”, diz ela afirmando que quase não conseguiu dormir à noite por conta da preocupação com a enchente.

Suélen Alves (29) e os filhos, Émerson, 9, e Ágatha de 7 anos, conseguiram voltar para casa com a carona da retroescavadeira  | Jornal NH



Suélen Alves (29) e os filhos, Émerson, 9, e Ágatha de 7 anos, conseguiram voltar para casa com a carona da retroescavadeira

Foto: Joceline Silveira/GES-Especial

Émerson e Ágatha são filhos de Suéle Alves, 29. A família veio de Torres para Campo Bom há três meses e já enfrentou duas enchentes em um mês. Já no fim da tarde de domingo, os três pegaram carona com a retroescavadeira para conseguir voltar para casa. 

Com a água baixando, muitos enfrentam as ruas alagadas para caminhar. A manicure Mariane Schroeder da Silva, 32, colocou o filho mais novo, Heitor, de 5 anos, nas costas para ele não se molhar, enquanto o filho mais velho, Davi, de 8 anos, andava atrás da mãe com botas de borracha. “Ainda bem que a água está baixando, porque da outra vez a gente perdeu bastante coisa”, relata.

Mariane com o filho Heitor nas costas e Davi caminhando atrás  | Jornal NH



Mariane com o filho Heitor nas costas e Davi caminhando atrás

Foto: Júlia Taube/GES Especial

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