ENTREVISTA EM VÍDEO

"Empresas estão desmotivadas": Prefeito de Muçum cita prejuízo milionário e manifesta preocupação após cheias; veja

À frente do município com o maior número de mortos e desaparecidos, Mateus Giovanoni Trojan avalia cenário após enchentes no Vale do Taquari

Publicado em: 10/09/2023 17:56
Última atualização: 10/09/2023 17:57

Município com maior número de mortos e desaparecidos, Muçum dá os primeiros passos na busca por reconstrução e suporte às famílias atingidas pelas enchentes na região do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul. Neste sábado (9), o prefeito Mateus Giovanoni Trojan conversou com a reportagem sobre o restabelecimento da operação de telefonia e energia elétrica, reabastecimento de água, e suporte a moradores e comerciantes. (Veja vídeo abaixo).

Completamente devastada pela cheia do Rio Taquari, a cidade já tem 16 mortes confirmadas e ainda procura por 30 pessoas. "O que a gente mais lamenta são as mortes que aconteceram, isso não volta. Tivemos um velório coletivo bastante impactante, acredito que o pior momento até agora."


Prefeito de Muçum, Mateus Giovanoni Trojan fala ao Jornal NH sobre a situação da cidade após a cheia Foto: Reprodução/Isaías Rheinheimer/GES-Especial

Além de lamentar as vidas perdidas e os prejuízos materiais a moradores, o prefeito manifestou preocupação com os danos causados a comerciantes e com a manutenção de empregos e de renda no município. Devido às chuvas volumosas da última semana, o rio tomou conta da cidade, inviabilizando o atendimento em farmácias, mercados, e afetando, até mesmo, o funcionamento de serviços de saúde.

"As empresas estão desmotivadas, com problemas muito graves. São prejuízos de dezenas de milhões, que a gente não consegue nem mensurar agora. Como é que a gente vai chegar nessas empresas e vai dizer: 'Reconstrua, no mesmo lugar' sem um apoio direto?", questiona. "Nós precisamos de auxílios financeiros diretos, de subsídios, não é financiamento. A gente precisa que essas empresas recebam um suporte maior para que tenham condições de se reerguer minimamente e que possam ficar na cidade", defende Trojan.

Confira a entrevista completa:


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