A quinta geração da família Rohr já começa a tocar os negócios, desde sempre no setor primário, porém, desde a última década a atividade migrou da pecuária para produção de fitoterápicos orgânicos. O ciclo de produção leiteira na propriedade em Picada Café se encerrou quando o produtor rural Roberto Rohr percebeu que, em 2017, já não dava mais para conciliar a atividade pecuária com a produção da agroindústria que produz chás, geleias e biscoitos.
Mas até chegar a essa decisão, a família viveu uma transformação. Rohr conta que sua esposa fora acometida por uma trombose, passou a virada do ano em 2012 em um hospital. Ao longo do tratamento, ela consumia chás – produto que a família já tinha interesse em cultivar.
A derradeira veio na sequência do tratamento: Rohr não poderia mais contar com a esposa trabalhando lado a lado no trato com o gado leiteiro. Eles teriam de adaptar a produção na propriedade. O costume de consumir chás foi o elo para o início de um novo negócio.
Dos cursos realizados em Nova Petrópolis à constituição da agroindústria “Produtos Lilien”, foi um salto significativo no trabalho de toda a família. Também houve atividades do Clube de Mães de Picada Café, que oportunizou que a família concretizasse um desejo.
“Começamos fazendo um relógio do corpo humano, que minha esposa tanto queria fazer. Até que tivemos a oportunidade de fazer em nossa casa”, conta Rohr, que leva seus produtos para expor em feiras em todo o Rio Grande do Sul. Ele esteve na 2ª Rural Fest de Estância Velha e agora se prepara para a Expointer, que começa em 26 de agosto, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
“Nós produzimos tudo, desde o plantio até a comercialização”, conta Rohr, ao mencionar o trabalho da agroindústria que produz os chás e também as geleias a partir das plantas e frutas que cultivam. A propriedade tem 4 hectares de plantas, entre lavandas e camomilas, por exemplo. E tudo que se cultiva por lá é orgânico. Os produtos possuem o Selo Sabor Gaúcho.
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