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"É muito tempo e ninguém viu": Desaparecimento de idoso completa um mês e família busca por respostas

Selívio Colombo, de 66 anos, é morador da zona rural de Três Coroas e não é visto desde o dia 13 de julho

Kassiane Michel
Publicado em: 14/08/2023 às 11h:25 Última atualização: 17/10/2023 às 18h:40
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Há um mês os familiares de Selívio Colombo, de 66 anos, buscam pelo idoso, que saiu de casa no dia 13 de julho e nunca mais foi visto, Na data, a esposa, Márcia Moser, 46 anos, conta que ele saiu para buscar um animal e desapareceu. “É muito tempo e ninguém viu. Ninguém sabe nada. Ninguém viu nada.”

Idoso desaparecido há uma semana é procurado na zona rural de Três Coroas | Jornal NH



Idoso desaparecido há uma semana é procurado na zona rural de Três Coroas

Foto: Bombeiros Voluntários de Três Coroas

Márcia explica que o dia do desaparecimento do marido foi um “dia normal”. Ela conta que estavam trabalhando e o homem saiu. “Nós tínhamos um animal amarrado na lavoura. Achamos que ele ia lá buscar o animal. Esperemos dar uns minutos que ele tinha ido para buscar o animal e fomos atrás dele. Chegamos lá na roça e ele não estava. Desde esse momento, não foi mais visto.”

A mulher diz que ela e os filhos estão desesperados. O casal tem uma filha de 10 anos. Márcia também é mãe de dois jovens, uma mulher de 23 anos e um homem de 21, que são enteados do idoso.

O desaparecimento foi registrado na Polícia Civil no mês passado e buscas são feitas pelos Bombeiros. “Se alguém viu ele, se alguém sabe de alguma coisa, por favor, avisa! A gente está desesperado. A polícia está fazendo o trabalho dela, os Bombeiros estão fazendo o trabalho deles e nada”, declara Márcia.

Selívio Colombo, de 66 anos | Jornal NH



Selívio Colombo, de 66 anos

Foto: Arquivo pessoal

Domingo de Dia dos Pais foi de angústia

Márcia diz que a filha mais nova não entende o desaparecimento pai e tem perguntado por ele. Ela se diz angustiada por não poder dar uma resposta à menina. “Ontem [domingo] que era Dia dos Pais foi um dia muito terrível para nós”, conta Márcia, que lembra que a família costuma fazer churrasco para comemorar a data.

Caso é investigado pela Polícia Civil

Colombo foi visto pela última vez na região de Canastra Alta, na zona rural da cidade. Ele vestia uma camisa com colete escuro, calça social e botas de borracha. Conforme a Polícia Civil, ele não tem histórico de nenhuma doença que possa deixá-lo desorientado, nem de uso de álcool.



“Ele pode ter se perdido, pode ter ganhado um lapso de memória, pode ter sido atacado por um animal, pode ter acontecido diversas coisas aqui. Como é muito mato, é muito difícil os bombeiros vasculharem toda essa área”, relata Márcia. “Vamos ter esperança que eles encontrem ele, mas como a área é de muita mata, é muito difícil”, completa.

O delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari explica que a Polícia já ouviu os familiares e que seguirá em busca de informações. “Investigação vai encerrar com a localização dele ou após serem exauridas todas as possibilidades de apurações.”

O presidente do Corpo de Bombeiros Voluntários de Três Coroas, Juliano Volkart, afirma que “as buscas seguem concentradas nas áreas próximas às propriedades do senhor Selívio”.

Atualmente, a procura é feita pela equipe do município. No último mês, a guarnição teve apoio de um cão de buscas da Associação dos Bombeiros Voluntários do Rio Grande do Sul (Voluntersul) e de bombeiros voluntários de Igrejinha.

Segundo desaparecimento do idoso

Essa é a segunda vez que o idoso desaparece. O primeiro sumiço aconteceu em abril deste ano, quando disse que iria fazer o conserto de uma mangueira em um sítio. “Já fez isso outra vez, só que não ficou tanto tempo fora de casa”, diz a esposa.

Na ocasião, também foi feito registro na delegacia e os Bombeiros encontraram o idoso caminhando na área rural do município.

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