Do pelego ao mocho, a rusticidade gaúcha que é universal

A semana está sendo marcada pela Expointer, em Esteio, feira agropecuária que coloca em destaque não só os animais e produtos rurais mas também o estilo campeiro. Em meio à celebração do visual gaúcho que também acompanha a festa, é interessante refletir em quanto do mobiliário tradicionalmente identificado com o pampa envolve elementos até universais.

O nosso pelego é um exemplo. Em um Estado de tradição pecuária, são logo identificados com a temática campeira os tapetes rústicos feitos de pele de ovelha ou até aqueles de couro de gado. Porém, engana-se quem pensa que eles sejam só destas bandas. Ambos os tipos são bem comuns na decoração inclusive sofisticada internacional. A diferença é que eles não chamam de pelego.

Uma curiosidade decorativa, também, é o nosso mochinho, a banqueta de madeira, geralmente com assento redondo, que é praticamente um elemento obrigatório nas casas do interior e até das cidades. Novamente, não são chamados de mocho ou mochinho no exterior, mas o móvel é comum mundo afora.

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