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HISTÓRIA

DESASTRE AÉREO: Queda de avião em Sapucaia do Sul completa 73 anos nesta sexta-feira

Constellation da Panair chocou-se contra o Morro do Chapéu, na Zona Rural da cidade no dia 28 de julho de 1950

Renata Strapazzon
Publicado em: 28/07/2023 às 08h:51
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Nesta sexta-feira (28) completam-se 73 anos de um dos maiores desastres aéreos do País e que foi vivenciado no Vale do Sinos. Em 28 de julho de 1950, o Constellation da Panair chocou-se contra o Morro do Chapéu, na Zona Rural de Sapucaia do Sul no final de tarde de um dia frio de inverno, matando 51 pessoas, entre passageiros e tripulantes. 

Constellation da Panair chocou-se contra o Morro do Chapéu, na Zona Rural da cidade no dia 28 de julho de 1950



Constellation da Panair chocou-se contra o Morro do Chapéu, na Zona Rural da cidade no dia 28 de julho de 1950

Foto: Arquivo – Eni Allgayer

Segundo historiadores, este foi o maior desastre aéreo da história do Rio Grande do Sul na primeira metade do século 20. Entre os moradores da região, a tragédia ainda povoa lembranças. “Meu pai sempre nos contou muitas histórias deste dia. Das cenas tristes dos corpos queimando e dos pedaços do avião que ficaram espalhados pelo morro”, comenta o aposentado Miguel Santos, 63 anos. 

Controlador de voo em serviço naquele 28 de julho de 1950 Abrão Aspis relatou em livro os detalhes do desastre. Os 51 ocupantes, sendo 44 passageiros e sete tripulantes morreram queimados no acidente. Lançada em 2007, a obra, intitulada Acidente no Morro do Chapéu – A queda do Constellation na Panair em Sapucaia do Sul, traz detalhes do acidente com depoimentos de quem vivenciou de perto a tragédia. Aspis faleceu em dezembro de 2018, aos 82 anos, vítima de um câncer no pâncreas. 

Segundo relatos contidos no livro, o Constellation PP-PCG pilotado por Eduardo Henrique Martins de Oliveira decolou do Galeão, no Rio de Janeiro em direção a Porto Alegre no final da tarde de 28 de julho de 1950.

Quando atingiu a vertical da capital, Oliveira avisou a torre do Aeródromo de São João que estava pronto para aterrissar. A pista do futuro Aeroporto Salgado Filho era de terra e não suportava o peso de Constellations.

Por isso, o avião foi desviado para a Base Aérea de Canoas, na época chamada de Base Aérea de Gravataí. Depois de duas tentativas de pouso arremetidas no local o avião acabou se chocando contra o Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul.

Lista de passageiros

Nesta sexta-feira (28) completam-se 73 anos de um dos maiores desastres aéreos do País e que foi vivenciado no Vale do Sinos. Em 28 de julho de 1950, o Constellation da Panair chocou-se contra o Morro do Chapéu, na Zona Rural de Sapucaia do Sul no final de tarde de um dia frio de inverno, matando 51 pessoas, entre passageiros e tripulantes. 

Constellation da Panair chocou-se contra o Morro do Chapéu, na Zona Rural da cidade no dia 28 de julho de 1950



Constellation da Panair chocou-se contra o Morro do Chapéu, na Zona Rural da cidade no dia 28 de julho de 1950

Foto: Arquivo – Eni Allgayer

Segundo historiadores, este foi o maior desastre aéreo da história do Rio Grande do Sul na primeira metade do século 20. Entre os moradores da região, a tragédia ainda povoa lembranças. “Meu pai sempre nos contou muitas histórias deste dia. Das cenas tristes dos corpos queimando e dos pedaços do avião que ficaram espalhados pelo morro”, comenta o aposentado Miguel Santos, 63 anos. 

Controlador de voo em serviço naquele 28 de julho de 1950 Abrão Aspis relatou em livro os detalhes do desastre. Os 51 ocupantes, sendo 44 passageiros e sete tripulantes morreram queimados no acidente. Lançada em 2007, a obra, intitulada Acidente no Morro do Chapéu – A queda do Constellation na Panair em Sapucaia do Sul, traz detalhes do acidente com depoimentos de quem vivenciou de perto a tragédia. Aspis faleceu em dezembro de 2018, aos 82 anos, vítima de um câncer no pâncreas. 

Segundo relatos contidos no livro, o Constellation PP-PCG pilotado por Eduardo Henrique Martins de Oliveira decolou do Galeão, no Rio de Janeiro em direção a Porto Alegre no final da tarde de 28 de julho de 1950.

Quando atingiu a vertical da capital, Oliveira avisou a torre do Aeródromo de São João que estava pronto para aterrissar. A pista do futuro Aeroporto Salgado Filho era de terra e não suportava o peso de Constellations.

Por isso, o avião foi desviado para a Base Aérea de Canoas, na época chamada de Base Aérea de Gravataí. Depois de duas tentativas de pouso arremetidas no local o avião acabou se chocando contra o Morro do Chapéu, em Sapucaia do Sul.

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