NOVO HAMBURGO

DERRUBADA DE ÁRVORES NO PARCÃO: Prefeitura diz que processo é acompanhado por equipe de arborização

Secretaria do Meio Ambiente afirma que faz manutenção para preservar flora e fauna nativas do Parcão

Publicado em: 19/10/2023 15:47
Última atualização: 19/10/2023 15:51

A Prefeitura de Novo Hamburgo, através da Secretaria do Meio Ambiente, afirma que a derrubada de árvores do Parque Henrique Luiz Roessler, o Parcão, é um trabalho de manutenção que faz parte da preservação da flora e da fauna nativas do local. A medida da administração pública municipal foi criticada por ambientalistas do Movimento Roessler que recebeu denúncia sobre o corte da vegetação.


DERRUBADA DE ÃRVORES NO PARCÃO: Prefeitura diz que processo é acompanhado por equipe de arborização Foto: Prefeitura de Novo Hamburgo

Em nota assinada pela diretora de Proteção Ambiental, Maya Ruschel explica que a manutenção do Parcão é realizada de forma constante pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam). O número total de árvores que precisarão ser suprimidas ainda não está contabilizado, pois a ação está em andamento.

"Será uma quantidade muito pequena em relação aos 54 hectares de vegetação preservada do Parcão", diz o texto. O processo ainda está em avaliação e não tem prazo para ser finalizado, pois depende das condições climáticas.

Na quarta-feira (18), uma semana após o corte de árvores, a presidente do Movimento Roessler, a bióloga Luana Rosa, e o tesoureiro do movimento, o ambientalista Arno Kayser, estiveram no local para falar sobre o assunto no espaço de preservação. "A gente percebeu que não dava para deixar dessa forma e resolveu fazer uma denúncia mais ampla e ir atrás dos meios de comunicação para denunciar. É um crime ambiental que foi autorizado pelo próprio poder público", frisou Luana.

"A ação desta semana faz parte desta série de serviços executados rotineiramente e é necessária para a preservação do patrimônio público, a conservação do ecossistema e a segurança do local. A supressão de algumas árvores ocorre para resguardar o cercamento do Parque, no qual foram investidos R$ 2,5 milhões pela Prefeitura", diz a diretora de Proteção Ambiental de Novo Hamburgo.

Além disso, explica a nota, há necessidade de manter faixa de 1 a 1,5 m entre a cerca e a vegetação para facilitar a circulação e permitir a realização de ações, incluindo eventual combate a fogo.

O comunicado acrescenta que algumas das árvores retiradas são invasoras e, se não forem cortadas, prejudicam que a flora e a fauna nativa prosperem no local.

"Todo o processo, tanto de supressão de exemplares invasores como de árvores nativas, é acompanhado pela equipe de arborização, formada por dois engenheiros agrônomos, um biólogo e um técnico florestal, que monitoram constantemente o serviço que está sendo efetuado dentro da mais correta técnica."

 

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