O mecânico Alex Fernando Garcia Silva, 26 anos, que morreu em um acidente na manhã desta quinta-feira (28), foi definido como uma pessoa protetora e bem-humorada por duas irmãs. Ambas estavam no local do acidente e aceitaram conversar com a reportagem.
Foto: Arquivo pessoal
Priscila Petzinger, irmã por parte de mãe, conta que irá guardar ótimas recordações de Alex. “Ele era muito brincalhão, tanto que eu cobrava isso dele, mas também sempre teve um instinto muito protetor comigo e todas as irmãs”, recorda.
Priscila diz não encontrar palavras para descrever a dor que ela e a família sentem no momento. “Ele fará uma falta enorme e deixará uma saudade eterna nos nossos corações”, declara.
A irmã mais nova de Alex, Tamires Garcia Silva, explica que o mecânico era o único irmão homem da família. “A gente tinha uma relação extremamente próxima, pois era meu único irmão de pai e mãe. O mano era extrovertido e de um coração muito bom. Queria o bem de todos nós”, disse.
Ainda segundo Tamires, Alex gostava de mexer com carros e tinha como hobby, ultimamente, jogar em bets (sites de apostas esportivas).
Familiares de Alex foram até o local do acidente e ficaram consternados com a morte do jovem. O pai dele foi o primeiro a chegar. A mãe do mecânico chegou pouco antes da perícia finalizar seu trabalho. Ela entrou em estado de choque e foi amparada pelas filhas Priscila e Tamires.
A vítima morou a vida toda no bairro Canudos e trabalhava com o pai, na chapeação da família. O Estabelecimento fica próximo ao local do acidente.
Perícia fez o levantamento do local e irá apontar as causas da morte
IsaÃas Rheinheimer/GES-Especial
Veículo rampou a calçada e atingiu em cheio caneleira
IsaÃas Rheinheimer/GES-Especial
Marca indica que motorista bateu com a cabeça no para-brisa do veículo
IsaÃas Rheinheimer/GES-Especial
Motorista transitava pela Rua Curitibanos, quando sofreu o acidente fatal
IsaÃas Rheinheimer/GES-Especial
Carro colidiu frontalmente contra uma árvore na Rua Curitibanos, no bairro Canudos
IsaÃas Rheinheimer/GES-Especial
Vizinhos acordaram com estrondo
O acidente que vitimou fatalmente Silva foi registrado às 6h50 desta quinta-feira (28) no bairro Canudos. Moradores da Rua Curitibano relataram que foram acordados com a pancada do carro contra uma caneleira.
“Foi um estrondo jamais visto, tanto que eu e minha esposa acordamos com o barulho. Quando saímos para a rua, já tinham moradores auxiliando a vítima, chamando socorro”, explica o aposentado Gomercindo Correia, que reside na casa onde ocorreu a colisão.
O aposentado relata que o imóvel “tremeu inteiro” com o impacto da colisão. O morador da casa ao lado relatou que aconteceu o mesmo em sua residência, mas não foram detectados danos na estrutura dos imóveis.
Motorista bateu com cabeça contra o para-brisa do carro
O cenário encontrado pela Brigada Militar no local ajuda a entender a dinâmica do acidente. Conforme a BM, o motorista transitava pela Rua Curitibanos, sentido Rua Vereador Oscar Horn, quando perdeu o controle da direção logo após atravessar o cruzamento com a Rua Quirinal.
Antes de “rampar” a calçada e atingir em cheio a árvore, o Chevrolet Zafira pilotado por Alex Fernando Garcia Silva freou por cerca de 30 metros. As marcas da frenagem estavam evidenciadas no asfalto. Com o impacto da colisão, o motorista teve o corpo projetado para frente e atingiu, com a cabeça, o para-brisa do carro. “Uma saliência no vidro do carro indica essa dinâmica”, relatou um brigadiano.
Devido ao acidente, a quadra da Rua Curitibanos, entre as ruas Sevilha e Quirinal, ficou bloqueada até por volta das 10 horas desta quinta, quando a perícia concluiu o trabalho e o carro foi removido a um depósito do Detran.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags