ENCHENTE

Defesa Civil já alerta moradores para risco de nova cheia em Sapiranga; confira a situação em cidades banhadas pelo Rio dos Sinos

Bairro Porto Palmeira segue inundado por conta da cheia passada e já se prepara para nova enchente

Publicado em: 13/09/2023 16:08
Última atualização: 17/10/2023 21:30

Novo Hamburgo, São Leopoldo, Campo Bom e Sapiranga estão em alerta para elevação do nível do Rio dos Sinos. Caso a chuva persista, os municípios temem uma nova enchente, que será a quarta em apenas três meses.


Rua da Prainha, que dá acesso ao Balneário Municipal Vitor Mateus Teixeira, em Novo Hamburgo, já estava intransitável na manhã desta quarta (13) Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

A preocupação maior vinha da Defesa Civil de Campo Bom, onde choveu mais de 60 mm entre a noite de terça e início da tarde desta quarta-feira (13). “Se continuar assim, não vamos escapar da quarta enchente neste curto intervalo de tempo”, projeta.

O bairro Porto Palmeira, em Sapiranga, ainda segue inundado por conta da cheia passada, e a Defesa Civil já se prepara para nova enchente.

“Estamos agindo preventivamente e avisando os moradores que desejam sair das suas residências que façam logo”, avisa Sírio Baum, coordenador do órgão. O município mantém o abrigo à disposição dos moradores, mas até as 15 horas de ontem, não havia nenhum morador.

Alagamentos prejudicam acessos

Em Novo Hamburgo, ruas ficaram alagadas com o excessivo volume de chuva. Por volta das 10 horas desta quarta, a Rua da Prainha, que dá acesso ao Balneário Municipal Vitor Mateus Teixeira, no bairro Santo Afonso, estava intransitável já no acesso, próximo a Estrada Leopoldo Petry.

Outro ponto que alagou foi a Rua Eldorado, no bairro Santo Afonso, com o transbordo do Arroio Gauchinho.

Conforme o chefe da Defesa Civil do Município, Arci Fetter Júnior, a cidade registrou um acumulado de 62 mm em 24 horas, sendo que 45 mm foram registrados só na madrugada de quarta.

Não há desabrigados ou registro de solicitações de atendimento. Apesar da chuva forte, Fetter acredita que o nível deve se manter em lenta elevação.

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