Criminosos envolvidos em um grande esquema logístico de distribuição de maconha no Rio Grande do Sul voltam a ser alvos de investigação da Polícia Civil nesta quinta-feira (17). Em dezembro do ano passado, a Polícia descobriu que o grupo transportava de duas a três toneladas da droga por quinzena de países produtores à região metropolitana de Porto Alegre.
Nesta quinta, a Operação Partícipes busca prender investigados e sequestrar R$ 1 milhão em bens da organização criminosa. Foram cumpridas 20 ordens judiciais, dentre prisão preventiva, mandados de busca e indisponibilidade/sequestro de bens, veículos, imóveis e contas bancárias. As ordens são cumpridas em Porto Alegre, Gravataí, Cachoeirinha e na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).
Segundo a investigação, o núcleo alvo da operação é responsável por gerenciar o dinheiro e por coordenar a comunicação entre as facção envolvidas, uma com sede no Vale dos Sinos e uma que atua na zona leste de Porto Alegre. Alguns dos investigados já foram indiciados e presos preventivamente na primeira ação policial.
A partir da apuração, a Polícia descobriu que o grupo atuava com venda de drogas em um sistema de atacado em diversas cidades do Rio Grande do Sul e também tinham conexões em Santa Catarina e Paraná.
Eles tinham veículos de luxo imóveis e usavam laranjas para mascarar a propriedade real. Foram constatados pagamentos fracionados, para burlar fiscalizações bancárias, entre os operadores financeiros das facções.
Esmeraldas avaliadas em R$ 300 mil foram apreendidas na primeira fase
Em dezembro do ano passado, 14 pessoas foram presas e foram apreendidos cerca de R$ 300 mil em esmeraldas, R$ 7 mil em dinheiro e quatro veículos de luxo – encontrados em Gravataí, Cachoeirinha, Esteio e Porto Alegre.
Joias apreendidas estão sendo uma moeda de troca muito forte nas facções
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