abc+

OPERAÇÃO VENDETTA

Criminosa troca de lado e ganha até música de facção traída: "Conflito com muitas mortes"

Polícia Civil busca apurar existência de rixa entre facções na zona norte da capital que causou pelo menos 27 mortes

Nadine Funck
Publicado em: 27/09/2023 às 10h:02 Última atualização: 04/12/2023 às 14h:36
Publicidade

Na manhã desta quarta-feira (27), a Polícia Civil desencadeou a Operação Vendetta na grande Porto Alegre com o objetivo de apurar a existência de um conflito entre traficantes da zona norte da capital. Ao todo, são cumpridos 40 ordens judiciais, sendo 25 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão.

FIQUE BEM-INFORMADO: FAÇA PARTE DA COMUNIDADE DO JORNAL NH NO WHATSAPP

Polícia Civil desencadeia a Operação Vendetta nesta terça-feira | Jornal NH



Polícia Civil desencadeia a Operação Vendetta nesta terça-feira

Foto: Miguel Noronha/Polícia Civil

O nome “Vendetta”, que significa vingança, foi escolhido em função de que o pilar para pelo menos 27 mortes, segundo o diretor do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), o delegado Mario Souza, é uma mulher, apontada como uma das lideranças do crime organizado. Ela trocou de lado no início deste ano e deu início a “um conflito com muitas mortes”.

Segundo o delegado da 5ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPHPP), a mulher, que está presa desde o dia 19 de julho, ganhou até música. “A tensão era tão grande que integrantes da facção traída compuseram uma canção prometendo a morte dessa mulher”, destacou.

No decorrer da investigação foram presos 12 presos. Um dos criminosos foi detido dentro de um shopping em Porto Alegre, alguns meses após ter cometido um assassinato.

O inquérito principal da operação é o assassinato do irmão de uma liderança em Santa Catarina que, quando descobriu o crime, matou quatro pessoas na capital gaúcha. Uma das vítimas era esposa do suspeito de ter matado seu irmão.

Os mandados estão sendo cumpridos nesta terça em Porto Alegre, Gravataí, Viamão e Alvorada. Aproximadamente 250 policiais civis e militares participam da ação. Queiroz diz que ” as investigações continuam na região contra as lideranças.”

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade