Duas semanas após o corpo do advogado e jornalista gaúcho Celso Adão Portella ter sido encontrado dentro de uma geladeira no Sergipe, a Polícia Civil concluiu a investigação. O caso aconteceu no dia 20 de setembro, durante uma ação de despejo, em um apartamento no bairro Suíssa, em Aracaju.
Nesta terça-feira (3), a Polícia confirmou que enviou o inquérito policial sobre a morte de Portella à Justiça. A mulher que morava no apartamento onde o corpo foi achado foi indiciada por ocultação de cadáver e maus-tratos contra a filha, que foi encontrada em situação de maus-tratos na residência.
A investigada chegou a ser presa em flagrante logo após ser tratada de lesões provocadas por ela mesma, mas atualmente se encontra internada no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP).
Segundo o delegado Tarcísio Tenório, ela foi ouvida novamente e manteve a versão de que não praticou ato que resultasse na morte da vítima. “Ela negou ter praticado qualquer ato criminoso no sentido de tirar a vida do companheiro. No entanto, ela continuou admitindo que apenas ocultou o cadáver com receio de ser responsabilizada. Então aguardaremos a conclusão dos trabalhos periciais, mas o inquérito já foi remetido.”
O delegado diz que exames periciais ainda não foi finalizados pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF). “Há pendências de alguns laudos como de local de morte pelo Instituto de Criminalística (IC). Esse conjunto de elementos, assim que nos forem remetidos, serão encaminhados à Justiça para que o Ministério Público possa formar sua opinião.”
“Já quanto à criança, ela está sob cuidados da família. O Conselho Tutelar vem acompanhando a situação da criança e todas as providências estão sendo tomadas para salvaguardar essa criança”, destaca.
Jornalista atuou em rádios até a década de 1980
Portella, que tem passagens pelas rádios Farroupilha e Gaúcha entre as décadas de 1970 e 1980, era natural de Ijuí e deixa quatro filhos.
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