abc+

Inovação

Construtora lança coleção de casas inteligentes com tecnologia ágil

Casa Amaya foi lançada pelo Grupo IBNX durante a Expointer de olho nas construções no interior do Estado e zonas rurais

Publicado em: 01/09/2023 às 17h:16 Última atualização: 17/10/2023 às 20h:26
Publicidade

Conteúdo especial | Núcleo 360

Uma casa de campo com 250 metros quadrados erguida do zero e entregue em até seis meses. Seja na fronteira oeste do Estado ou na campanha. Além da agilidade na construção, a estrutura se destaca pela qualidade termo-acústica, baixa manutenção e sustentabilidade. Essa é a proposta da Casa Amaya, linha lançada pelo Grupo IBNX na Expointer.

De acordo com o arquiteto e diretor técnico Gustavo Iglesias, a qualidade da construção seca é superior à tradicional, além de consumir apenas 5 litros de água por metro quadrado e gerar apenas 5% de resíduos – e todo ele passível de reciclagem. “Esse novo modelo construtivo oferece mais agilidade, precisão orçamentária e qualidade”, destaca Iglesias, ao frisar que o Light Steel Frame (LSF) é um sistema amplamente difundido na Europa e Estados Unidos. “Inclusive aqui na América Latina, como Chile e Argentina. Ele só não é tão comum aqui no Brasil por se tratar de um país tropical”, observa.

Casa Amaya



Segundo o arquiteto, a ideia da IBNX é difundir esse modelo construtivo no Rio Grande do Sul. “Aliando nossa experiência de 30 anos no ramo da construção civil e projetos arquitetônicos”, destaca a diretora de projetos Audrey Bello Ramos, sócia da empresa ao lado de Iglesias e de Claiton Nazar.

Além do método de construção, a Casa Amaya permite que o cliente escolha o estilo – farm ou urban _ o modelo, as variações e complementos. “É uma casa de catálogo, baseado no modelo da indústria automobilística”, explica Iglesias. 

O que é Light Steel Frame

É um sistema construtivo criado no século 19, muito usado na Europa e nos Estados Unidos, formado por vários perfis de aço galvanizado que trabalham em conjunto para dar sustentação à construção que depois receberá seu fechamento com placas e revestimentos leves variados.

Ao contrário do sistema convencional com estrutura em concreto armado, as cargas (peso, vento, etc) são distribuídas de forma mais espalhada em todas as paredes e não em pontos concentrados (pilares). “Simplificando para nosso leitor, na estrutura trocamos os pilares por vários perfis metálicos e na vedação os tijolos por placas de gesso”, explica Gustavo Iglesias.

Claiton Nazar, diretor financeiro, e Gustavo Iglesias, diretor técnico do Grupo IBNX | Jornal NH



Claiton Nazar, diretor financeiro, e Gustavo Iglesias, diretor técnico do Grupo IBNX

Foto: Vandré Brancão/GES-Especial

As vantagens do modelo

 

VELOCIDADE

Por ser um sistema com processos bem definidos e formado por peças industrializadas que são simplesmente encaixadas, somada à uma mão de obra preparada e especializada, a entrega das casas ocorre entre 3 a 6 meses. Esse processo levaria cerca de um ano pelo sistema convencional.

CONTROLE

Mais controle em relação ao resultado estéticos e de desempenho, aos prazos e aos gastos.

SUSTENTABILIDADE

Redução na quantidade de resíduos, mais economia no consumo de água. Além disso, edificação mais eficiente termo-acusticamente e com baixa manutenção.

QUALIDADE

O uso de elementos industrializados possuem qualidade superior garantida, tanto em desempenho quanto em resistência e durabilidade. Outro ponto é o ganho de área interna, pois as espessuras das paredes podem ser menores.

LOGÍSTICA

Além de ser uma construção onde a logística dos processos é muito eficiente e racionalizada, com menos demandas de transporte (menos caminhões com materiais, resíduos, água e mão-de-obra) e infraestrutura no canteiro de obra (instalações para menos funcionários e por menos tempo, menos armazenamento de materiais, muito mais organizado e limpo).

LEVE

Por sua estrutura, vedação e revestimentos serem leves, as fundações têm 40% menos concreto.

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade