ENTRE NOVO HAMBURGO E DOIS IRMÃOS
Conheça as dez pessoas que morreram em acidentes na BR-116 neste ano
Violência no trânsito no chamado "trecho da morte" interrompe trajetórias e deixa a dor em familiares
Última atualização: 17/10/2023 17:05
Apenas iniciou o segundo semestre de 2023 e o famigerado "trecho da morte" na BR-116, entre Dois Irmãos e Novo Hamburgo (quilômetro 227 a 235), já somou dez óbitos em acidentes de trânsito. Eles se deslocavam ao trabalho ou a passeio, mas, nunca conseguiram chegar ao destino. Só em julho, foram dois mortos entre os quilômetros considerados mais críticos.
Foram vidas interrompidas de forma semelhante, deixando a mesma dor e sentimento em amigos e familiares. No trecho de mais risco da BR-116, entre o viaduto de Estância Velha e o bairro Roselândia, em Novo Hamburgo, foram oito mortos. Se contabilizar a partir do bairro Travessão, em Dois Irmãos, até o viaduto de Estância Velha, são dez mortes.
Das dez vítimas, sete dirigiam motocicleta, caso do último acidente no trecho, que vitimou Cristofer Rafael Marques da Silva, 28, no último dia 22. Conforme a namorada, Cristofer estava indo ao município de Morro Reuter, em um local onde motociclistas costumam se reunir aos finais de semana.
Difícil recomeço
Para a dona de casa Francieli Edi Pedó, viúva de Cláudio Rodrigues dos Santos, 54, a vida segue meio que sem rumo. Ele morreu num acidente em 29 de maio. "Nossas vidas estão de ponta-cabeça sem ele. Estamos reaprendendo a viver. Era um cara exemplar, um baita pai, marido e profissional."
Cláudio dirigia um caminhão, quando, segundo testemunhas, o motociclista Ricardo Martins da Silveira, 60, que também morreu no acidente, desviou de um pedestre que estava atravessando a rodovia, e aconteceu a colisão. "Meu marido foi desviar do motociclista, acabou saindo da pista e o caminhão tombou", relembra a viúva.
Prudência e melhorias na rodovia são urgentes
Apenas iniciou o segundo semestre de 2023 e o famigerado "trecho da morte" na BR-116, entre Dois Irmãos e Novo Hamburgo (quilômetro 227 a 235), já somou dez óbitos em acidentes de trânsito. Eles se deslocavam ao trabalho ou a passeio, mas, nunca conseguiram chegar ao destino. Só em julho, foram dois mortos entre os quilômetros considerados mais críticos.
Foram vidas interrompidas de forma semelhante, deixando a mesma dor e sentimento em amigos e familiares. No trecho de mais risco da BR-116, entre o viaduto de Estância Velha e o bairro Roselândia, em Novo Hamburgo, foram oito mortos. Se contabilizar a partir do bairro Travessão, em Dois Irmãos, até o viaduto de Estância Velha, são dez mortes.
Das dez vítimas, sete dirigiam motocicleta, caso do último acidente no trecho, que vitimou Cristofer Rafael Marques da Silva, 28, no último dia 22. Conforme a namorada, Cristofer estava indo ao município de Morro Reuter, em um local onde motociclistas costumam se reunir aos finais de semana.
Difícil recomeço
Para a dona de casa Francieli Edi Pedó, viúva de Cláudio Rodrigues dos Santos, 54, a vida segue meio que sem rumo. Ele morreu num acidente em 29 de maio. "Nossas vidas estão de ponta-cabeça sem ele. Estamos reaprendendo a viver. Era um cara exemplar, um baita pai, marido e profissional."
Cláudio dirigia um caminhão, quando, segundo testemunhas, o motociclista Ricardo Martins da Silveira, 60, que também morreu no acidente, desviou de um pedestre que estava atravessando a rodovia, e aconteceu a colisão. "Meu marido foi desviar do motociclista, acabou saindo da pista e o caminhão tombou", relembra a viúva.