Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
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Exigências e especificidades tornam o processo mais moroso
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
Ministério Público pressiona por restauração em Sapiranga
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
Fundo do MP já repassou mais de R$ 60 milhões em sete anos
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
Como funcionam as leis de incentivo?
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
Capacitação de agentes públicos e sensibilização da comunidade
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
A cultura vai renascer no Casarão Amália Noll
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
Poder público e comunidade se unem para recuperar seminário jesuíta
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
De rodoviária a posto de gasolina, a Casa Selbach resiste
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
A casa de família que virou museu
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.
Casa Vidal: o ponto comercial vai virar espaço cultural
Uma casa não é feita apenas de paredes, teto, piso e um punhado de portas e janelas. Uma casa é feita de gente que sonha, realiza e ajuda a contar a história. Por isso, é muito mais do que os olhos podem ver. Mas o tempo, implacável com gente de carne e osso, também maltrata tetos e paredes. E os efeitos da corrida das horas e do abandono, estes sim, são perceptíveis ao olhar.
Para driblar a ação do tempo e acertar as contas com anos de negligência, tem gente que sonha e realiza. Comunidades de diferentes cantos têm se mobilizado por meio de associações e do poder público para dar vida nova a imóveis que contam parte da história do seu povo. Assim, casarões com mais de cem anos que abrigaram pioneiros e personagens de livros de História ou prédios que serviram de tudo um pouco na trajetória de seu povo ganham cores e vida nova. Na região, sobram exemplos disso.
Só que restaurar um prédio destes se mostra mais complicado do que recuperar uma foto antiga em preto e branco. O processo costuma ser moroso. Mas o apoio do poder público e de instituições como o Ministério Público (MP) tem sido fundamental para garantir que o sonho das comunidades se torne uma realização.
Regularmente, são três as principais fontes de recursos para esta finalidade. Há a Lei de Incentivo à Cultura do Estado do Rio Grande do Sul (LIC), a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), vinculado ao Ministério Público. Eventualmente, há ainda editais específicos para projetos de restauração de imóveis em diferentes âmbitos da administração pública.
É com recursos do fundo vinculado ao MP, por exemplo, que a Casa da Lomba vai ser restaurada. Ela tem tanta representatividade para Novo Hamburgo e Vale do Sinos que leva consigo o “apelido” do bairro rural onde foi construída. É mais antiga que a própria cidade. A primeira parte do imóvel começou a ser construída em 1860. Novo Hamburgo só se emancipou de São Leopoldo em 1927.
Localizado na principal via de Lomba Grande, área que corresponde a dois terços da cidade, o imóvel foi erguido por meio da mobilização dos moradores e da comunidade luterana. Ali funcionou salão paroquial e escola, uma das primeiras do Rio Grande do Sul. Em 2007, a casa foi tombada e quatro anos depois a prefeitura adquiriu o imóvel, que passou a ser usado como espaço multicultural. Mas não durou muito. Em agosto de 2017, o poder público desativou o espaço por problemas estruturais.
A Casa da Lomba passou cinco anos no ostracismo, sofrendo com a ação do tempo e de vândalos, até que em julho do ano passado, convênio com o Ministério Público reacendeu a esperança de restaurar o imóvel que resguarda parte da história da colonização alemã. Por meio do FRBL, o Ministério Público garantiu mais de R$ 1 milhão para as obras, orçadas atualmente em aproximadamente R$ 1,8 milhão. O restante será contrapartida da prefeitura.
A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado.
“Novo Hamburgo e São Leopoldo são o berço da colonização alemã, e aqui é uma das cidades que mais preserva essa história. A recuperação da Casa da Lomba é importante para toda região, pois é muito importante o povo conhecer seu passado”, defende o promotor de Justiça de Novo Hamburgo, Sandro de Souza.
Além de preservar a história e a memória da comunidade de Lomba Grande, o restauro devolverá um importante equipamento cultural à cidade. A meta da prefeitura é entregar o imóvel à comunidade em 2024 e a ideia é que o casarão do século 19 sirva de palco a novas histórias. Ele deve abrigar iniciativas comunitárias, como oficinas de artesanato e economia solidária, coral, saraus e apresentações artísticas.
“Pelas experiências que tivemos até 2017, a Casa da Lomba se mostra fundamental para o convívio cultural e artístico daquela comunidade. De lá para cá, Lomba Grande se fortaleceu como destino turístico. O imóvel tem seu contexto histórico e vai destacar ainda mais a potência daquele lugar”, defende o secretário de Cultura de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso.