SEM ALAGAMENTOS

Com menos chuva, bombas evitam transbordo do Arroio Gauchinho mesmo com um equipamento a menos

Após alagamentos dos bairros Santo Afonso e Vila Brás em junho, governo de Novo Hamburgo precisou consertar bombas estragadas

Publicado em: 13/07/2023 22:09
Última atualização: 17/10/2023 15:15

Em junho, a vazão do Arroio Gauchinho atingiu moradores do bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, e da Vila Brás, em São Leopoldo. Após o episódio, moradores dos bairros atingidos levantaram questionamentos sobre o funcionamento da Casa de Bombas localizada no bairro hamburguense.


Casa de Bombas da Santo Afonso funcionou com um equipamento a menos em comparação com o ciclone de junho Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial/Arquivo

Apenas nesta segunda-feira (10) a secretária de Obras Públicas, Serviços Urbano e Viários de Novo Hamburgo, Greyce da Luz, confirmou que no ciclone de junho três das cinco bombas do local estavam funcionando em junho. A informação foi dada durante sessão da Câmara de Vereadores, quando também revelou que duas precisaram ser enviadas para conserto.

Na mesma oportunidade, a secretária afirmou que para o ciclone previsto para esta semana seriam duas bombas em funcionamento, já que apenas um dos dois equipamentos havia tido o conserto concluído.

Contudo, como a previsão de chuvas era mais amena para esta ocasião, o governo hamburguense afirmou que o número de bombas seria suficiente para a demanda de chuvas.

“Como tem sido esperado, a Casa de Bombas vem operando normalmente dando conta do bombeamento de água sempre que ocorrem volumes de chuva dentro da normalidade”, afirmou o governo municipal por escrito nesta quarta-feira (12).

Segundo a Prefeitura de Novo Hamburgo, os alagamentos do mês passado foram consequência do volume de chuvas acima do normal. “Na oportunidade, duas bombas entraram em colapso após o funcionamento ininterrupto por mais de 100 horas e com lixo na bacia de acumulação”, afirma o governo.

Na próxima semana está prevista a entrega da segunda bomba enviada para conserto após o ciclone de junho. De acordo com o governo municipal, um quarto equipamento deve começar a funcionar ainda em julho.

“A Casa de Bombas precisa ser modernizada e ajustada à nova realidade climática e também em razão da diminuição da bacia de acumulação em São Leopoldo. Reuniões entre as duas cidades com o Ministério Público estão ocorrendo justamente para buscar soluções para todo o Sistema de Contenção de Cheias do Vale dos Sinos”, destacou o governo.

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