Em um dia nublado, em que o céu se divide entre o branco e o cinza, a flor de cerejeira é o que dá um colorido especial a Ivoti. Considerada a flor nacional do Japão, ela é um atrativo a parte do Memorial da Colônia Japonesa. Porém, quem quiser conferir não pode perder tempo, pois a exuberância da árvore costuma durar apenas uma semana, antes que as flores caiam ao solo e só voltem a florescer no próximo ano.
O casal Sandro Marques e Cristiane Ferreira, de Portão, aproveitou a quarta-feira (26) para conhecer o local com os filhos, Arthur e Isadora. No Memorial pela primeira vez, eles tiveram a sorte de presenciar a última cerejeira ainda em seu auge. “Não conhecíamos o lugar, mas é muito bonito. É possível ver que as outras árvores também estavam bastante floridas, mas já começaram a cair”, comenta Marques.
Responsável pelo Memorial, Junko Nakashima, é filha de japoneses e conta que no país de sua origem, as cerejeiras estão por todos os cantos. “Lá existe muita variedade, e também a cultura é muito diferente. Então quando elas florescem, marcando o fim do inverno e o início da primavera, as famílias juntam-se à sombra da árvore e fazem piqueniques”, conta.
Além das cerejeiras presentes pela Colônia Japonesa, o Memorial também conta a história da colonização através de fotos, textos, objetos e inúmeros objetos nipônicos.
O local fica aberto de terças a sextas-feiras, das 8 horas às 11h30 e das 13 às 17 horas, e nos sábados e domingos, das 9 horas ao meio-dia e das 13 às 17 horas. Está localizado na Rua Sakura, sem número, no bairro Palmares.